quarta-feira, 31 de março de 2010

e que tal fucking?



have a beer, I mean!

esta terreola na Áustria quer dar o nome a uma cerveja e exportá-la pars os EUA.

The main tourist attraction of the Austrian village of Fucking, some 35 kilometres northwest of Salzburg, is its sign. It is pronounced "Fooking" in German. Now the village, with a population of just around 90, looks set to get a beer named after it, even though it doesn't have a brewery.


again, no Der Spiegel.

terça-feira, 30 de março de 2010

Corrupção: Portugal-Alemanha (olhós submarinos!!)

(...)

Insiders suspect that even more cases in which the Essen company did the dirty work for other companies could turn up soon. "The case could have repercussions for the whole of German industry," says a former MAN executive.

The current internal corruption scandal at Ferrostaal revolves around the delivery of two Type 209 submarines to Portugal. Ferrostaal, which had bid against submarine builder HDW and shipbuilder Thyssen Nordseewerke, won the €880 million contract in November 2003 -- with the help of bribes and a number of phony consulting contracts.

According to the investigators' files, a Portuguese honorary consul approached one of the Ferrostaal board members in 1999. The man allegedly said that he could be helpful in the initiation of the submarine deal. According to the files, the honorary diplomat demonstrated his influence by setting up a direct meeting in the summer of 2002 with then Prime Minister José Manuel Barroso.

The Ferrostaal executives in Essen were apparently so impressed that they signed a consulting agreement with the honorary consul in January 2003, in return for his "constructive assistance." Under the agreement, the Portuguese diplomat was to be paid 0.3 percent of the total contract volume if the deal went through.

The consul ended up collecting roughly €1.6 million, which the investigators see as a clear violation of his duties as a diplomat.

But it appears that Ferrostaal did not rely solely on its advisor's good connections to bring about the submarine deal. It is believed that a consulting agreement was concluded between Ferrostaal and a partner, on the one hand, and a rear admiral in the Portuguese navy, on the other. The deal, most recently, was worth €1 million.


A Portuguese law firm is also believed to have played a role in ensuring that that the contract was awarded to Ferrostaal, and that plenty of bribe money was paid in return.

Prosecutors have already identified more than a dozen suspicious brokerage and consulting agreements related to the submarine deal. According to the investigation files, all of these agreements were designed "to obfuscate the money trails," so as to pass on payments "to decision-makers in the Portuguese government, ministries or navy."

It appears that, in the end, Ferrostaal paid so many consulting fees that not much was left in the form of profits from the submarine deal.


mais uma vez na Der Spiegel.

Corrupção: Alemanha



US Investigators Crack Down on Daimler's Culture of Corruption
(no Der Spiegel).

sábado, 27 de março de 2010

Luís Grande

quinta-feira, 25 de março de 2010

Corrupção: Portugal

O advogado Ricardo Sá Fernandes considera que a pena a que foi condenado por difamação não o "desonra", mas é uma situação que revela "degradação moral" no combate à corrupção em Portugal

no Expresso.

terça-feira, 23 de março de 2010

Corrupção: Reino Unido

Three former cabinet ministers have been suspended from the Parliamentary Labour Party over claims they were prepared to influence policy for cash.

um dos ex-ministros era o da Defesa na altura da guerra do Iraque...

o resto aqui.

justiça, juízes, independência, eficácia,...

Justiça e tal, um dos factores de bloqueio da sociedade e da economia portuguesa, assim e coisa, conversa de conferência e artigo de jornal, estão a ver?

pois, aqui está uma entrevista com food for thought: “Não se pode dizer que o poder judicial é independente”.

Corrupção: Portugal

Há anos que se discute, em Portugal, a melhor forma de lutar contra a corrupção...


o resto aqui.

domingo, 21 de março de 2010

sábado, 20 de março de 2010

Corrupção: Portugal

PS quer equiparar a subornos prendas para políticos, DE, 20 de Março

A lista de prendas de Manuel Godinho, Sol, 20 de Março

Corrupção: Portugal

Leis à medida e outras coisas interessantes, por Marinho Pinto.

Corrupção: Koméké?!!

Foi um documento com o timbre da Polícia Judiciária (PJ) apreendido durante buscas do processo "Face Oculta" que desencadeou uma investigação à Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC), organismo que também pertence à PJ.

desenvolvimento aqui

domingo, 14 de março de 2010

QUO VADIS, PETRÓLEO?

Nesta revista, uma excelente publicação na área das relações internacionais pela Chatham House, podemos ver magníficos artigos sobre uma variedade de temas ... inlcuindo este:

World Oil Trade: New Oil Axis

We have got used to worrying about which volatile region our energy supplies come from. Now change is afoot, new worries for different people. The world oil trade is moving from west to east, with demand growing in a region with few supplies. New balances are developing which will shape the oil market and change its geopolitics. Asia's oil will largely come from the Middle East, an area on which it has little expertise. Atlantic countries need to look to Russia and Central Asia.

Carta aberta ao Prof. Sandro Mendonça


Caro Prof. Sandro,
Possívelmente será a última vez que lhe escrevo, dando notícias desta nossa epopeia a que chamamos " Cluster do Mar Português", que não deverá ser confundida com outros estudos ou figuras de estilo frequentemente apontados, este será no seu final, um trabalho de autor.
Aproveitando o "Lado Lunar" e a maré de feição, já iniciamos a viagem de regresso a terra firme de Portugal, após muitas muitas milhas náuticas percorridas desde a partida(recorda-se da imagem ínicial do Padrão dos Descobrimentos?). Acabamos de dobrar o cabo da Boa Esperança em bonança, aproveitando a boa disposição do rezilento Adamastor, que por estes dias já anda eufórico com a preparação do primeiro Mundial de Futebol realizado em África, e logo na África do Sul. È claro que não existem " almoços grátis", e foi necessário oferecer ao Adamastor para ajudar à sua boa disposição, como acto diplomático, uma garrafa de " Colares" - "Diplomacia Económica ou Corrupção ?".
Há 400 Anos na época dos descobrimentos, foi decretado por carta régia de D. Manoel, que " a bordo das Naus não falte vinho de Colares". Para quem não saiba, a marca Colares "Ramisco" é" Patenteada", e a " Ciência e Inovação" utilizada no seu cultivo, permitiu que fosse o único vinho que resistiu à praga da Filoxera no Séc.XIX, que destruiu os vinhedos do Douro e da Europa(não existiam hà época outras regiões demarcadas em Portugal, nem os vinhos do novo mundo). Já existem pequenos sinais de escorbuto a bordo, para os quais iremos utilizar o " Genérico" do Zovirax, produzido através da investigação e ciência Marinha, conforme referido na apresentação doPaulo(espero que tenham estado com atenção.....).
Importante de referir, que a garrafa oferecida ao rezilento Adamastor foi adquirida a um preço justo, sem recurso ao "Dumping" e respeitando a liberalização das "Normas Internacionais de Comércio). A bordo desta vez transportamos apenas conhecimento como sempre desde há 500 anos(acho sempre piada quando se fala nas estratégias de Liboa e XX-XX, que agora é que iremos apostar no Capital Humano e sociedade do conhecimento....). O pouco ouro amealhado nas trocas diplomáticas com outras nações e culturas, teve que infelizmente ser aplicado nas propinas no final de Fevereiro.
Vou passar o leme ao Paulo Borges agora que já pressentimos a aproximação do Bojador no horizonte, e os ventos alisios nos empurram através de uma agradável brisa ligeira. Foi um enorme prazer partilhar convosco a sapiência dos vossos estudos no " Workshop de Sábado". Talvez no final de Março apareça por Belém para tentar avistar o " Cluster doMar " a navegar à entrada do Bugio com as velas desfraldadas com a cruz de Cristo, simbolo da nossa velhinha economia periférica, Global, e Universal, para a entrega final do " Diário de Bordo ".

sexta-feira, 12 de março de 2010

QUE PROBLEMAS ÉTICOS SE LEVANTAM NA PRESCRIÇÃO DE UM MEDICAMENTO GENÉRICO?

A demarcação entre a economia da reprodução e a economia da invenção está presente no domínio farmacêutico, separa os medicamentos genéricos por um lado e as invenções protegidas por uma patente, por outro.

Não se trata de uma questão que releve em primeiro lugar do Estado, o qual apenas pode travar ou acelerar as coisas, mas mais fundamentalmente da dinâmica de invenção farmacêutica.

A revolução dos medicamentos genéricos mostra que o envelhecimento dos medicamentos patenteados sem serem substituídos por medicamentos de outra maneira mais eficazes, então, os medicamentos genéricos passarão a primeiro plano, mesmo que os industriais e os poderes públicos travem a fundo.

Veja-se o caso dos Estados Unidos que em vinte anos, passaram de 20 para 50% o lugar tomado pelo mercado dos medicamentos genéricos.

Se nada se opuser a esta tendência, a mudança será gigantesca porque os lucros gerados já não terão nada a ver com os últimos cinquenta anos, as margens brutas dos laboratórios farmacêuticos poderão baixar para metade.

Os medicamentos que deixaram de estar protegidos por uma patente ocupam um lugar considerável, o que não significa que haja sempre genéricos credíveis para lhes fazer concorrência; da lista de cerca de 270 medicamentos indispensáveis elaborada pela Organização Mundial de Saúde, 265 podem tornar-se genéricos. A composição destas listas é contestada, por exemplo, pelos Médicos Sem Fronteira, porque determinados medicamentos não estão incluídos por razões económicas, é o caso das terapias triplas indispensáveis contra a sida.

Os genéricos podem ser vistos como uma grande ameaça para a indústria do medicamento; o mesmo tipo de listas, tendo em conta as preferências e os hábitos terapêuticos de cada país, poderiam surgir em todos os países da OCDE, que representam o essencial do mercado farmacêutico mundial.

O destino da maior parte dos grandes laboratórios farmacêuticos está dependente de alguns medicamentos blockbusters, cujo volume de negócios anual ultrapassa mil milhões de euros.

Daí a fragilidade que pode medir-se quando um desses medicamentos prometedores é retirado do mercado por razões de tolerância; consequências sobre a cotação na Bolsa da empresa em causa são imediatas e o colapso não pode ser evitado. À menor inquietação, por exemplo, sobre a solidez de uma patente ameaçada de ser atacada por um fabricante de genéricos o valor de cada acção da empresa cai de maneira significativa.

Mas será ela (a indústria farmacêutica) capaz de o fazer?

Seria necessário que a indústria farmacêutica pudesse fazer substituir cada medicamento importante prestes a cair no domínio público, pelo menos por um novo produto significativamente superior, em termos de eficácia ou de tolerância, obrigando médicos e pacientes a renunciar ao antigo medicamento por perfeito conhecimento.

Ou, então, a indústria deveria explorar novos campos, novas patologias onde não existe ainda qualquer tratamento eficaz, isto é, no essencial as doenças ligadas ao envelhecimento, que se tornaram a principal cause de mortalidade nos países ricos, e as doenças infecciosas, que continuam a ser a principal causa de mortalidade nos países pobres por falta de disponibilidade dos tratamentos existentes.

A GRANDE REVOLUÇÃO DOS MULTI-MILIONÁRIOS CHINESES

"China now has more billionaires than any other country besides the United States, according to Forbes magazine."

aqui

quinta-feira, 11 de março de 2010

Crescimento, inovação, PEC, vinho,...

Daniel Bessa

Crescimento no PEC é flor de estilo

o crescimento económico de Portugal está hipotecado nos próximos anos, de forma muito séria, não directamente por culpa do PEC, mas sim das políticas de "insustentabilidade" que marcaram a década de 90.

Portugal está inserido no grupo de países que só podem crescer pela inovação


Vinho: pós-graduação católica

Corrupção: Portugal

Autarcas de seis câmaras investigados pela PJ. Suspeitas de corrupção em negócios com "Pingo Doce".

p-O-w-e-R-p-O-I-N-t

UE: Marca Património Europeu



Marca Património europeu para distinguir sítios que celebram e simbolizam a integração, os ideais europeus e tenham desempenhado um papel chave na história da União Europeia.

Dumping, Anti-

http://www.voxeu.org/index.php?q=node/4729

Benchmarking ou Bechamel?!

Uma
análise
dos
procedimentos
em
vários
Institutos Nacionais de Propriedade Industrial

Com que tipo de Turista se identifica?

Praia? Rural? Aventura? Cultural?

E geograficamente, prefere o estrangeiro? Já conhece bem Portugal?


Ou faz parte do número de muitos portugueses que identifica o turismo em PT como a zona do Sul, onde as praias Algarvias são um destino sazonalmente repleto de Turistas vindos de todo o Mundo?


Conhece a oferta do seu País?


Sabia que, apesar de nossa pequena dimensão, somos possuidores de uma vasta e diversificada oferta turística?


Já pensou conhecer Portugal de uma ponta a outra… beneficiando do clima e luz, da História, da Cultura, da Tradição, Hospitalidade, da Gastronomia e dos vinhos?


Considera a oferta Portuguesa desorganizada ou subaproveitada?


Queremos desmistificar esta ideia! Portugal tem um enorme potencial de crescimento no sector do turismo, se souber gerir os seus recursos…somos mundialmente conhecidos lá fora, pelo mundo global… mas não o suficiente! Queremos dinamizar a oferta portuguesa, através de um projecto capaz de unir e sintetizar tudo o que Portugal tem para oferecer.


Venha conhecer o seu País e o novo projecto que promete pôr Portugal de novo no Mapa, e na “Rota” certa!


“Portugal num copo”, sábado no Iscte, pelas 10:00h.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Corrupção: EUA, Somália, Portugal

Moody's e Standard & Poor's processadas por notações corruptas.

Up to half the food aid in Somalia is diverted to corrupt contractors, local UN workers and Islamist militants, a leaked UN report says.

Porto sem verbas para combater a corrupção.

Um quinto das autarquias não entregou plano de prevenção da corrupção.

O combate à corrupção está na estaca zero, ou quase. Foi esta impressão que ficou no ar no final da audição parlamentar dos directores dos quatro DIAP (departamentos de investigação e acção penal), de Lisboa, Porto, Coimbra e Évora, deixaram queixas e propostas.

... A actividade do Conselho de Prevenção da Corrupção, que funciona no Tribunal de Contas, mereceu críticas da procuradora geral adjunta: "É um organismo estático que não interage com a investigação e que se alimenta de informações recebidas pelas autoridades".
"Faltam circuitos de prevenção e de detecção de crimes de corrupção em tempo real", acrescentou Maria José Morgado, para quem a "má organização e as más leis favorecem as oportunidades corruptivas" tal como "a promiscuidade entre funções públicas e privadas".
Para a directora do DIAP de Lisboa, "a política criminal é ineficaz, o modelo de investigação criminal está completamente ultrapassado, com uma sobreposição do ministério público sobre a polícia judiciária"
.

«A sociedade portuguesa tem excesso de corrupção, compadrio, de promiscuidades, e não estão apenas no espaço do Governo».

Pode-se estar desempregado, mas parado não!


Revista Science apresenta estudo importante para tempos difíceis

a ideia é "

KEEP WORKING (EVEN IF YOU DON'T GET PAID)""

porquê?

"ou need to keep your skills and contacts fresh."

Nominations for the European Inventor Award 2010


The nominees for the European Inventor Award 2010 include inventors of pioneering innovations, such as the conservation of drinking water, the synthesis of football-shaped carbon molecules, cancer treatments and digital data encryption. Other nominees are the Wii console, the civilian use of GPS, mobile use of fuel cells, "green" plastic and internet access straight from a wall socket

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terça-feira, 9 de março de 2010

Um Mandela Dois Freemen

Dedicada ao Corto Maltese, que não foi curto a animar os malteses para sábado!

segunda-feira, 8 de março de 2010

PORTUGAL CIÊNCIA OU PORTUGAL INOVAÇÃO?

Portugal Ciência ou Portugal Inovação?

Não perca a sessão de apresentação pública no dia 13 de Março de 2010 - ISCTE - IUL - Aula Autónoma (Sala 223).


                                                veja aqui.

Não é a alta velocidade que determina posição de Portugal no Mundo - Cavaco Silva

O presidente da República considerou hoje que a alta velocidade ferroviária pode ter "algum efeito" mas não é determinante para definir a posição de Portugal no mundo, marcada por uma "nova centralidade".
"Somos um porta para África, para a América Latina, para a América do Norte. Estamos no centro do mundo global. Chegar mais cedo a Barcelona ou Madrid pode ter algum efeito mas esta é uma questão da geografia no mundo global, não algo que seja determinado por mais ou menos velocidade na chegada a um ponto europeu", afirmou Cavaco Silva.

O chefe de Estado falava em Andorra onde foi questionado por jornalistas sobre declarações que fez à imprensa espanhola - em que rejeitou que Portugal fosse um país periférico - e se o TGV poderá ajudar a aproximar ainda mais o país da Europa.
2010-03-06 07:58
Lusa

Será o Cluster do Mar Português uma Inovação com 500 Anos?



A História marítima da Europa, lançou as bases para o papel de liderança do continente europeu no comércio e na indústria ao longo dos últimos Séculos. Os países Europeus já eram verdadeiros agentes globais muito antes do conceito de Globalização ter sido criado. A economia Global segundo (Michalet, 2001), corresponde à terceira fase da mundialização, pelo concurso de três vectores ou dimensões: as trocas internacionais de bens e serviços, os fluxos de investimento directo estrangeiro, e a circulação de capitais.

Podemos afirmar que Portugal foi pioneiro na exploração regular do comércio Global através da via marítima entre continentes, fruto da sua capacidade de inovação tecnológica e conhecimentos científicos avançados, assim como devido a uma elevada capacidade cultural de integração e penetração em outras economias/culturas. A Caravela de 1500 era um Cluster do Mar! O comércio Global e a competitividade já existiam!

O princípio do Século XXI acrescentou à Globalização, em grande parte devido às mudanças tecnológicas e à sociedade de informação em que hoje nos encontramos, uma verdadeira reconfiguração Geo Estratégica planetária, com o surgimento de novos actores internacionais do poder económico e político a moverem-se, produzindo transformações nas várias esferas da economia, da organização do território e da sociedade, resultantes desta nova reconfiguração Geoestratégica à escala mundial.

A alteração do actual padrão de modernização competitiva que se coloca á Economia Portuguesa enquanto País de desenvolvimento intermédio, exige a passagem da modernização da economia nacional para o padrão de modernização da globalização competitiva, o que implica a definição de uma estratégia baseada no conhecimento e inovação, em torno das suas “ capacidades dinâmicas “ idiossincráticas (Nick von Tunzelmann).


O conceito teórico de Cluster segundo Michael Porter, pressupõe para o objectivo da criação do Cluster do Mar em Portugal e a sua integração no Cluster Marítimo Europeu, a aposta na promoção de formas inovadoras de aproveitamento sustentável dos recursos dos mares e oceanos, contribuindo para o desenvolvimento da economia do Mar e das indústrias marítimas, apostando nas ciências e tecnologias do mar, criando emprego, fomentando o ensino, a educação, o turismo e desporto associados ao mar, potenciando sinergias através da implementação de um planeamento e ordenamento espacial das actividades, através da criação de uma atitude colectiva e alinhada de todos os sectores estratégicos, públicos e privados, valorizando o Mar como um grande activo estratégico nacional.
O segundo objectivo da criação do Cluster do Mar Português, é a sua integração no Cluster Marítimo Europeu, que representa a futura forma competitiva de converter a tradicional actividade marítima na EU, numa nova cultura através da inovação, conhecimento, e sinergias entre sectores e Países, de forma a tornar a economia do mar mais competitiva a nível Global.

Estima-se que o seu valor económico em termos das suas actividades directas, represente cerca de 4 a 5% do PIB e Emprego nacionais e, com um total, englobando efeitos directos e indirectos, de cerca de 10 a 12% do PIB e Emprego nacionais. A nível da UE-27, estima-se que entre 3% e 5% do PIB da Europa é gerada por indústrias navais e de serviços - sem entrar em linha de conta com o valor de matérias-primas como o petróleo, peixe ou gás.



domingo, 7 de março de 2010

Corrupção (texto de trabalho)

imagem da campanha da ONU contra a corrupção

Corrupção – muito se fala, pouco se define, menos se quantifica, apesar de ter originado uma autêntica indústria analítica e motivado referências permanentes, tanto na actualidade, como ao longo da história, em Portugal e no estrangeiro. Entre a aporia do queixume e o circuito internacional das conferências, passando pela exploração mediática e utilização política como arma de arremesso, o tema corrupção está muito limitado a percepções.

Da corrupção – ou do que se entende por isso – diz-se que mata. Destrói vidas individuais, seja em termos de liberdade, saúde ou propriedade, e colectivos humanos, designadamente países. O Banco Mundial considera a corrupção o maior obstáculo individual ao desenvolvimento económico e social. Com referências generalizadas na actualidade e omnipresente ao longo de séculos, é apontada hoje, por exemplo, como uma das causas da actual recessão norte-americana (Akerlof e Schiller 2009) e internacional [dirigentes do Banco Mundial e da Transparência Internacional (1)], como foi ontem da perda da independência de Portugal (Oliveira Marques 1990) ou do império português da Índia [Beattie 2009] – por junto, é vista como an insidious plague that has a wide range of corrosive effects on societies. It undermines democracy and the rule of law, leads to violations of human rights, distorts markets, erodes the quality of life and allows organized crime, terrorism and other threats to human security to flourish (Annan 2004).

Em termos estritamente económicos, aumenta a desigualdade de rendimentos e a pobreza, ao reduzir o crescimento económico, a progressividade do sistema fiscal, o nível e a efectividade da despesa social e a formação do capital humano e ao perpetuar uma distribuição desigual da propriedade e do acesso desigual à educação (Gupta, Davoodi e Alonso-Terme 1998). Os seus efeitos negativos prolongam-se, porém, designadamente, à política, à sociedade e ao ambiente

Mas, começando pelo princípio, como se define corrupção, um termo e um tema em destaque na agenda internacional a partir dos anos 90, depois de Gorbachov ter visto a sua intenção de abertura (glasnot) e reestruturação (perestroika) do sistema soviético redundar na implosão da URSS?
E, justamente, porque ganhou visibilidade nos últimos anos?
Quais as suas causas? Qual a sua dimensão? Quais as suas consequências? Terá ‘cura’? Será algo inerente à condição humana, como parece indicar a sua recorrência histórica independentemente das civilizações?
Porque razão é mencionada século após século, malgrado a condenação pública generalizada que suscita? Constituirá uma ‘capa’ para outro fenómeno qualquer?
O foco generalizado no funcionário público e no político, como corrompido, será excessivo, desequilibrado? Já se recomendou que a definição clássica [abuso de cargo público para benefício privado] fosse reformulada para “privatização da política pública” (Kaufmann 2008). Isto faz entrar os privados na equação e traz para a discussão o lobbying na produção de leis ou a captura do Estado. Contudo, mesmo esta redefinição é questionável, ao se considerar que a corrupção é instrumento usado nas relações inter-estatais. Por outro lado, apesar de o foco público ser na grande corrupção, ligada ao exercício de cargos públicos, a pequena corrupção não pode/deve ser ignorada pelo que revela de maturidade cívica e exercício de cidadania. Concretamente, os portugueses são acusados de permissividade (Bento 2009; Sousa e Trigães 2008) e de não terem um juízo de censura (Pinto Monteiro 2006).

Mais do que uma sociedade anómica, sem regras gerais, estar-se-á perante uma justaposição de regras diferentes, se não antagónicas, apesar de coincidentes no tempo e no espaço, próprias de uma sociedade estruturada por relações de força, em que o vencedor define interesse público?

No limite, o que está em causa é saber se tudo se reduz a uma economia política mafiosa (Tapia 1999), onde se assiste à criminalização da política e à politização de criminosos (Naím 2009), em função de uma lógica de criminalidade sistémica (Maillard 2010), que provoca o sacrifício dos laços sociais ao deus dinheiro (Minc 1990).

Rui Nunes / Sara Hacamo

Notas

(1) Daniel Kaufmann: The financial debacle has many causes and implications, but it would be wrong to underestimate systemic corruption.
Disponível na Forbes, de 27 de Janeiro de 2009.
Consultado em 02 de Fevereiro de 2010.

Segundo uma notícia da agência EFE, datada de 09 de Dezembro de 2009 e despachada de Madrid, “La corrupción ha sido un "acicate bastante importante" de la crisis financiera, según apuntó hoy Jesús Lizcano, presidente de la organización Transparency International (TI) en España, en la presentación de los resultados del Indice de Fuentes de Soborno 2008”.
Disponível em Terra.
Consultado em 02 de Fevereiro de 2010.

Referências

Annan, Kofi (2004), Preamble, United Nations Convention Against Corruption, Disponível em Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção. Consultado em 13 de Fevereiro de 2010.

Akerlof, George A. e Robert J. Schiller (2009), Animal Spirits – How Human Psychology Drives the Economy, and Why it Matters for Global Capitalism, Princeton: Princeton University Press.

Beattie, Alan (2009), False Economy – A Surprising Economic History of the World, Londres: Penguin.

Bento, Vítor (2009), Perceber a Crise para Encontrar o Caminho, Lisboa: bnomics.

Gupta, Sanjeev, Hamid Davoodi e Rosa Alonso-Terme (1998), "Does Corruption Affect Income Inequality and Poverty?", IMF working paper 98/76.

Kaufmann, Daniel (2008), “Capture and Financial Crisis: An Elephant Foring a Rethink of Corruption?”, no blogue The Kaufmann Governance Post, de 03 de Novembro de 2008.
Consultado em 15 de Fevereiro de 2010.

Maillard, Jean de (2010), L’Arnaque. La Finance Au-Dessus des Lois et de Règles, Paris : Gallimard.

Minc, Alain (1990), L’argent fou, Paris: Grasset.

Naím, Moisés (2009), "Illicit Networks Operate at the Frontiers of Globalization", entrevista à revista The Brown Journal of World Affairs, Vol. XVI (1), pp: 179-183.

Oliveira Marques, A. H. (1990), “Corrupção e História”, in Alta Autoridade Contra a Corrupção (AACC) (1990), Jornadas sobre o Fenómeno da Corrupção – Textos de Apoio, Lisboa, AACC, pp: 10-11.

Pinto Monteiro, Fernando (2006), discurso de tomada de posse como procurador-geral da República.
Consultado em 20 de Fevereiro de 2010.

Sousa, Luís de e João Triães (2008), Corrupção e os Portugueses. Atitudes – Práticas – Valores, Lisboa: RCP Edições.

Tapia, René (1999), “As Rotas do Narcotráfico – Ásia Central, Cáucaso e Balcãs”, in Informação Internacional – Volume II, Lisboa: Departamento de Prospectiva e Planeamento, pp: 379-389.

nota - o texto saíu com data de domingo, mas foi publicado hoje, 2.ª feira, às 13:34 horas. Quando saíu para o blogue assumiu a data do rascunho que, esse sim, estava lá desde ontem. Não há aqui batota com as datas (RN). Just in case...

PROPRIEDADE INDUSTRIAL - “A BUSINESS AS USUAL? ”

FACTOS...


A mudança está a aumentar de ritmo ( e quer se goste ou não, é um processo que não pode ser ligado ou desligado...)

O espaço económico nunca foi tão amplo (todos competimos com alguém, sendo a luta pela "anti-periferia" uma questão de sobrevivência)

A homogenização de produtos e serviços é crescente (difícil é tornar-se único !)

A sofisticação é uma exigência ( certos níveis de qualidade são uma imposição e um factor que promete devolver competitividade às economias que não aceitam o "dumping social e ambiental "...)

Flexibilidade precisa-se (mais em menos tempo, melhor acessibilidade e funcionalidades)

Estamos no meio de uma revolução acerca da forma do que pensamos de nós próprios e sobre a maneira como estabelecemos laços e ligações com os outros ( e estendemos isto a todas as áreas)


RESPOSTAS ?! ...


DIFERENCIAÇÃO, (busca constante e obsessiva da mesma...) Explorar o INTANGÍVEL. Prestar um SERVIÇO ou fornecer uma EXPERIÊNCIA ?



O ÚNICO RESULTADO....


CRIAR (comunicar e fornecer) MAIS (E MAIS) VALOR (para o cliente)


O QUE ESTÃO A VENDER OS VÁRIOS INPI's ?


Fomos investigar os sites dos Institutos de Propriedade Industrial e utilizamos o benchmarking


QUIZEMOS SABER ...


Quais as valias para o cliente? Apenas é oferecido o serviço "core"/ funcional ou há extensão a novos serviços/ serviços associados? São uma oferta com sentido ?

Encontram-se a servir o mercado ou a criar mercado ?

Qual é o grau de envolvência dos clientes ? há uma gestão da procura do serviço?

Em que moldes se desenvolve a comunicação com o cliente ? Promovem comunicação sem custos ? Qual o diferencial de preços e dimensão do serviço incluído ? é significativo? quais as formas e adaptabilidade da conviniência para o cliente ?......



E POR ÚLTIMO CLASSIFICÁMOS...

Mais por mais/ Mais pelo mesmo/ O mesmo por menos/ Menos por muito menos/ Mais por menos.


A determinação da Margem do Dumping

POR TACILINA SILVA

Será o Cluster do Mar Português uma Inovação com 500 Anos?


A História marítima da Europa, lançou as bases para o papel de liderança do continente europeu no comércio e na indústria ao longo dos últimos Séculos. Os países Europeus já eram verdadeiros agentes globais muito antes do conceito de Globalização ter sido criado. A economia Global segundo (Michalet, 2001), corresponde à terceira fase da mundialização, pelo concurso de três vectores ou dimensões: as trocas internacionais de bens e serviços, os fluxos de investimento directo estrangeiro, e a circulação de capitais.


 


 


 


 


 

Podemos afirmar que Portugal foi pioneiro na exploração regular do comércio Global através da via marítima entre continentes, fruto da sua capacidade de inovação tecnológica e conhecimentos científicos avançados, assim como devido a uma elevada capacidade cultural de integração e penetração em outras economias/culturas. A Caravela de 1500 era um Cluster do Mar! O comércio Global e a competitividade já existiam!

O princípio do Século XXI acrescentou à Globalização, em grande parte devido às mudanças tecnológicas e à sociedade de informação em que hoje nos encontramos, uma verdadeira reconfiguração Geo Estratégica planetária, com o surgimento de novos actores internacionais do poder económico e político a moverem-se, produzindo transformações nas várias esferas da economia, da organização do território e da sociedade, resultantes desta nova reconfiguração Geoestratégica à escala mundial.


 

Fonte: Mapa Mundo - Museu da Marinha



 

A alteração do actual padrão de modernização competitiva que se coloca á Economia Portuguesa enquanto País de desenvolvimento intermédio, exige a passagem da modernização da economia nacional para o padrão de modernização da globalização competitiva, o que implica a definição de uma estratégia baseada no conhecimento e inovação, em torno das suas " capacidades dinâmicas " idiossincráticas (Nick von Tunzelmann).


 


 


 


 


 


 

O conceito teórico de Cluster segundo Michael Porter, pressupõe para o objectivo da criação do Cluster do Mar em Portugal e a sua integração no Cluster Marítimo Europeu, a aposta na promoção de formas inovadoras de aproveitamento sustentável dos recursos dos mares e oceanos, contribuindo para o desenvolvimento da economia do Mar e das indústrias marítimas, apostando nas ciências e tecnologias do mar, criando emprego, fomentando o ensino, a educação, o turismo e desporto associados ao mar, potenciando sinergias através da implementação de um planeamento e ordenamento espacial das actividades, através da criação de uma atitude colectiva e alinhada de todos os sectores estratégicos, públicos e privados, valorizando o Mar como um grande activo estratégico nacional.


 

O segundo objectivo da criação do Cluster do Mar Português, é a sua integração no Cluster Marítimo Europeu, que representa a futura forma competitiva de converter a tradicional actividade marítima na EU, numa nova cultura através da inovação, conhecimento, e sinergias entre sectores e Países, de forma a tornar a economia do mar mais competitiva a nível Global.



 

Fonte da imagem: Estudo do Prof. Hernani Lopes sobre o Hypercluster do mar em Portugal


 

Estima-se que o seu valor económico em termos das suas actividades directas, represente cerca de 4 a 5% do PIB e Emprego nacionais e, com um total, englobando efeitos directos e indirectos, de cerca de 10 a 12% do PIB e Emprego nacionais. A nível da UE-27, estima-se que entre 3% e 5% do PIB da Europa é gerada por indústrias navais e de serviços - sem entrar em linha de conta com o valor de matérias-primas como o petróleo, peixe ou gás.


 

sábado, 6 de março de 2010

Corrupção: Portugal

Portugueses são muito tolerantes com a corrupção .

PORTUGAL NUM COPO


Portugal tem, na sua Historia, o vinho. Possuidor da região vitivinícola mais antiga do mundo, a região do Douro, o nosso País demonstra um grande potencial de crescimento relativamente ao enoturismo. Apostando no sucesso deste produto turístico e, dando ênfase aos projectos previstos para a sua dinamização, será apresentado um novo conceito que promete unificar a estratégia do país, criando consenso e regra, com vista a aumentar o número de enoturistas.


Turismo

O turismo é dos sectores que mais cria emprego e que gera rendimento ao Estado demonstrando grande importância na economia global. No caso português o sector gerou em 2008 receitas na ordem dos 7440 milhões de euros e representou 8,1% do total do emprego na economia.

De acordo com o PENT, Portugal deverá ser um dos destinos de maior crescimento na Europa, através do desenvolvimento baseado na qualificação e competitividade da oferta, transformando o sector num dos motores de crescimento da economia nacional. Tal é conseguido através da definição estratégica de 4 factores de diferenciação:

O objectivo primordial definido no PENT, o crescimento sustentado acima da média europeia, com especial incidência ao nível das receitas, deverá ser conseguido da seguinte forma: i) Crescimento anual do número de turistas internacionais acima dos 5% e das receitas acima dos 9%; ii) Crescimento anual do Turismo nacional na ordem dos 2,5%, potenciando o desenvolvimento sustentado das regiões e pólos e combatendo a sazonalidade; iii) Aumento da contribuição do sector na economia, constituindo-se como um dos principais motores do crescimento da economia portuguesa. Os impactos esperados desta linha de acção são:

Enoturismo
O Enoturismo é um sector muito recente, mas atrai cada vez mais consumidores interessados neste produto, pois está associado a momentos de relaxamento e lazer, acompanhando as tendências de crescimento dos produtos “gourmet”. Portugal deve aproveitar a sua tradição vitivinícola para estruturar uma oferta turística capaz de atrair diversos segmentos da procura, criando ofertas com um forte conteúdo de experiências, formando guias e peritos em vinho tornando as visitas e as degustações mais atractivas e organizando actividades em que o turista participe no processo de produção.

Portugal tem uma herança patrimonial rica e diversificada, ligada à vinha e ao vinho. Actualmente em Portugal destacam-se vinhos de excelente qualidade: Vinho do Porto e do Douro, Vinho da Madeira, Vinho do Pico, Moscatel de Setúbal, Vinho Verde, Vinho do Dão, Vinhos do Alentejo. As rotas dos vinhos estão pouco estruturadas, existem poucas adegas, caves e restaurantes com infra-estruturas e serviços adequados à actividades turística. Os défices existem ao nível de horários de funcionamento, qualificação do pessoal, espaço para visitas e provas de vinhos.

As empresas que operam no sector são geralmente de pequena dimensão, factor que diminui a capacidade competitiva de Portugal pois não permite uma melhoria dos processos de produção, da tecnologia, da informação de mercado, da oferta de produtos estruturados com elevado conteúdo de experiência, da qualificação dos recursos humanos.

O turismo de Portugal identificou alguns gaps de competitividade que afectam o desenvolvimento do enoturismo: Ausência de sinalização específica das rotas dos vinhos; Ausência de informação e mapas explicativos sobre as rotas; Insuficiente qualidade das instalações; Inexistência de restaurantes de qualidade em muitas rotas; Inexistência de transporte organizado para aceder às adegas; Insuficientes alojamentos turísticos de charme e qualidade das rotas; Insuficientes postos de turismo nas rotas; Modelo de gestão das rotas dos vinhos ineficiente; Falta de preparação turística dos produtores de vinho.

No próximo sábado dia 13 de Março, haverá uma apresentação sobre este tema, no ISCTE onde será anunciado o novo conceito estratégico de dinamização do enoturismo.

By: Ana Soares, Joana Cardoso e Maria Cândida Sousa

sexta-feira, 5 de março de 2010

Corrupção: Portugal, China,...

Excerto de artigo de opinião, que pode dar muito que falar, de Luis Filipe Menezes, no DN. Intitula-se Os Intocáveis:

o gabinete de advogados do seráfico dr. António Vitorino está entre a meia dúzia dos que intermedeiam mais de 90% dos grandes negócios de Estado e monopolizam as generosas assessorias da esmagadora maioria das grandes empresas privadas, bem como das públicas mais relevantes, com as apetitosas golden share à cabeça. Não há nenhum negócio público e parapúblico que não passe por eles. Chame-se Freeport, "Face Oculta", Moderna, aquisição de submarinos e aviões, abate de sobreiros, venda e compra de petróleo ou gás natural, de energias renováveis, etc., etc., etc..

Estruturalmente bem concebidos, pontificam nestes gabinetes ex-membros do Governo de vários partidos, colaboradores e ex-colaboradores presidenciais, cônjuges de banqueiros e quejandos. Um tentacular polvo, puro e cândido? Claro. Tudo escrupulosamente sério e legal. Que culpa têm esses gabinetes que um dos seus principais membros esteja, à vez, ou na oposição ou no Governo? Onde está a ilegitimidade, se um dos seus advogados é marido, mulher ou concubina(o) do banqueiro que tem a faca e o queijo na mão numa grande transacção internacional? Que maldade está subjacente, se um dos seus membros fizer um part-time em S. Bento ou Belém?

entretanto, mais a oriente, Pequim reforça combate à corrupção e desigualdade (também no DN)
Uma administração pública "imperfeita" e o "excesso de intervenção do Governo", além dos recorrentes fenómenos de corrupção envolvendo quadros e dirigentes do partido e das crescentes desigualdades sociais, ocuparam boa parte das duas horas do discurso do primeiro-ministro Wen Jiabao ontem em Pequim na Assembleia Nacional Popular (ANP).

Na sua intervenção durante a sessão anual do Parlamento chinês, Wen assegurou que as autoridades vão intensificar o combate à corrupção e criar instrumentos para a população avaliar a actuação do Governo e expressar as suas críticas.

Meia dúzia brinca e o resto vê passar navios...

A partir da Segunda Guerra Mundial, muitas tarifas aduaneiras foram abolidas e surgiram muitos acordos multilaterais e alianças regionais para a facilitação do comércio. No entanto, outro tipo de entraves à livre circulação de bens e serviços emergiram, tais como as barreiras não tarifárias (BNT`s) onde se incluem quotas de importação, medidas antidumping, barreiras técnicas (embalamento, rotulagem, tamanho do produto) entre outras.
A consolidação da liberalização comercial começou a ser traçada com o estabelecimento do Gatt – Acordo Geral de Tarifas e Comércio em 1947, que mais tarde deu lugar à OMC – Organização Mundial do Comércio em 1994. Com a organização destas instituições, os procedimentos relativos à liberalização comercial foram definidos e estandardizados e finalmente o comércio internacional passou a ser supervisionado por uma organização supranacional, tal como é a OMC.
Porém, mesmo com o Órgão de Resolução de Litígios da OMC destinado à mediação e criação de soluções para conflitos gerados pela aplicação de acordos multilaterais, o comércio entre os 153 países membros não é justo e o aumento das BNT’s como mecanismos invisíveis de protecção não diminuem, até pelo contrário. As grandes potências justificam a sua existência por questões de “segurança, razões sanitárias ou fitossanitárias”, ausência de certificados de qualidade, incumprimento de parâmetros relacionados com higiene alimentar, entre muitas outras.

Segundo Soete, na obra “The Globalizing Learning Economy”, a globalização tem permitido uma maior diferenciação de produtos o que abre oportunidade para a imposição de mais barreiras não tarifárias. A maior parte delas provém dos Estados Unidos e da União Europeia, enquanto os países subdesenvolvidos (especialmente os africanos) não levantam questões, muito menos restrições, o que faz com que a prevalência dos grandes face aos pequenos persista. Curiosamente, sendo os EUA uma economia onde o peso do comércio externo é relativamente pequeno face ao seu PIB, é possível constatar que são o país que mais intervém no Órgão de Resolução de Litígios da OMC. Se os norte-americanos têm ou não um papel activo na amenização destas adversidades não sabemos, o que é certo é que através da análise de dados da actividade deste sistema, é possível constatar que o grande peso dos litígios está concentrado no grande lago do atlântico norte, nomeadamente através de disputas entre a UE e os EUA.


E quais são as razões intrínsecas para a existência destas formas subtis de proteccionismo face ao comércio externo? A OCDE, no seu estudo “Looking Beyond Tariffs: The Role of Non-Tariff Barriers in World Trade”, aponta o desemprego como uma das principais causas que ameaça a subsistência das indústrias nacionais, pelo aumento das importações a preços mais competitivos. Outra justificação aparente são as flutuações da taxa de câmbio, que provocam uma variação no nível de exportações.

Mas o que é certo é que, justamente pelo facto de os países aplicarem medidas ou exigências sobre as quais muitas vezes não existem fundamentos nítidos para a sua existência, são criadas as chamadas BNT`s ao comércio apresentando-se como uma forma de neoproteccionismo.
Sejam quais forem as razões, é um dado adquirido que livre comércio e justiça na liberalização das trocas comerciais são realidades dúbias.

Critical Health S.A., recebeu o prémio Europeu de Excelência em Tecnologias de Informação

A Critical Health S.A. anuncia ter recebido o prémio Europeu de Excelência em Tecnologias de Informação (European IT Excellence Awards) num evento que reuniu, em Londres, as principais organizações do sector. A Critical Health venceu na categoria de Gestão de Informação (Information Management), com uma das variantes do seu produto Retmarker.
Os prémios Europeus de Excelência são uma organização da IT Europa e visam econhecer o papel crucial que os ISVs (Fornecedores Independentes de Software) e Solution Providers desempenham na resolução de problemas reais dos seus clientes. Concorreram a este prémio entidades de 26 países.

O RetmarkerAMD é uma solução inovadora que a Critical Health tem vindo a desenvolver em conjunto com vários especialistas da AIBILI - Associação para a Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem, um instituto de I&D situado em Coimbra, para permitir efectuar a marcação digital de imagens de pacientes de Degenerescência Macular Relacionada com a Idade (DMRI), a principal causa de cegueira a partir dos 50 anos de idade nos países desenvolvidos. O RetmarkerAMD simplifica o diagnóstico dos oftalmologistas que passam a dispor de informação mais precisa e não sujeita a incorrecções decorrentes da complexidade de estimativa das áreas de lesão presentes em cada região da retinografia (fotografia digital da retina).

O RetmarkerAMD é um novo produto da família Retmarker que conta também com o RetmarkerC e RetmarkerDR. O RetmarkerC permite a detecção automática de alterações na retina decorrentes de diversas patologias. Já o RetmarkerDR é uma solução de software que monitoriza a progressão da Retinopatia Diabética. Esta versão incorpora a mais recente investigação científica e usa algoritmos proprietários avançados que permitem aos oftalmologistas detectar e calcular taxas de aparecimento e desaparecimento de microaneurismas na retina e inferir, com a ajuda dessa informação, a evolução de uma
doença que é uma das causas de cegueira evitável com maior crescimento no mundo desenvolvido.

A Degenerescência Macular Relacionada com a Idade é a forma mais grave da doença ocular relacionada com a idade (surge após os 50 anos de idade). Em Portugal estima-se que cerca de 300 mil pessoas tenham formas precoces da patologia (assintomáticas) e 50 mil com as formas mais avançadas. Já a Retinopatia Diabética é uma patologia da retina decorrente da diabetes e é a principal causa de cegueira na população em idade activa. Segundo estimativas da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, 250 mil portugueses sofrem desta doença, dos quais 13 mil se encontram em situação de cegueira. O Estudo da
Prevalência da Diabetes em Portugal indica que 11,7 % da população portuguesa entre os 20 e os 79 anos é diabética.

As soluções da Critical Health deverão entrar no mercado português no primeiro trimestre de 2010 estando neste momento em processo final de certificação no espaço Europeu.
2010-03-04 12:02
aicep Portugal Global

quinta-feira, 4 de março de 2010

Globalização: É arriscado viver neste mundo

Geórgia, Líbano, México, Filipinas, Congo, Bolívia, Botswana, Zimbabué, Tunísia, Senegal, Samoa, Indonésia, Peru, Camarões, Ilhas Cook, El Salvador, Tajiquistão, Niger, Cuba, Madagáscar, Tanzânia, República Checa, Colômbia, Bangladesh, Iémen, Burkina Faso, Etiópia, Sérvia, Chile, Myanmar, Zâmbia, Paquistão,...



Tantos países.



Destinos turísticos?



Podiam ser.




Mas não são.




São apenas os países de onde chegaram pedidos de auxílio à Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, devido a causas como sarampo, pessoas deslocadas internamente (no próprio país), meningite, inundações, secas, deslizes de terras, sismos, maremotos, ciclone, tornados.



Só desde Fevereiro inclusive.



Um pouco como se fossem a Madeira do mundo... [por falar em Madeira, já viram isto?!]

agenda: Economia portuguesa em debate (aqui ao lado)

Debate e Lançamento do Livro - Sem Fronteiras. Os Novos Horizontes da Economia Portuguesa. Estudos em Homenagem a José da Silva Lopes

15-03-2010, 18:00

Decorre dia 15 de Março às 18 horas no Auditório Sedas Nunes ICS o Debate de Homenagem ao Professor José da Silva Lopes com o tema Os Novos Horizontes da Economia Portuguesa. O debate conta com a presença de José da Silva Lopes, João Ferreira do Amaral e Vítor Bento. No âmbito desta homenagem decorre também o lançamento do livro de Pedro Lains (Org.), Sem Fronteiras. Os Novos Horizontes da Economia Portuguesa. Estudos em Homenagem a José da Silva Lopes. Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais

Economistas: Silva Lopes

Grécia: "Queres dinheiro ? Vende ilhas !"


Greece should consider selling some of its uninhabited islands to cut its debt, according to ...
Quem acham que terá dado o conselho?

A resposta está aqui.

por mim, até alinho, mas estou com umas pequenas dificuldades de escolha.

Mas, vendo bem, talvez esta, se fizerem um desconto para estudante...

Globalização: I&D na CPLP

O portal pretende ser um sítio de referência para a Investigação e Desenvolvimento no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, veiculando informação relevante para a identificação dos actores em I&D da comunidade, a detecção de oportunidades e potenciação do estabelecimento de parcerias entre os membros.

Este projecto virtual de acesso à informação e ao conhecimento mútuo concretiza um dos objectivos patente na declaração final do Encontro “Investigação e Desenvolvimento na CPLP” organizado em parceria pelo IICT, CPLP e pelo Ministério da Ciência e Tecnologia de Moçambique, a 1 de Dezembro de 2008, no qual o IICT se compromete a criar um fórum virtual sobre C&T para o desenvolvimento.

Globalização: Bora Bora

Corrupção: Há pessoas em cargos públicos "a acumular fortunas escandalosas" - Marinho Pinto


Lisboa, 04 mar (Lusa) - O bastonário da Ordem dos Advogados (OA) afirmou hoje que "há pessoas nos mais elevados cargos públicos a acumular fortunas de uma forma escandalosa" e defendeu que "a principal arma de combate à corrupção é o debate político".


o resto aqui.

Marinho Pinto disse também que

onde houver poder há-de haver sempre corrupção”.

A solução, aponta, passa por medidas políticas de “transparência nas relações entre instituições e património dos titulares”. Concretizando, o bastonário acha que o Parlamento deve “questionar o património dos titulares de cargos públicos”, para daí tirar conclusões “políticas, e não criminais”.

aqui

Portugal investe €150 milhões no vinho até 2013

"O Ministro da Agricultura, António Serrano, afirmou hoje, no Porto, que as exportações de vinhos portugueses podem crescer ao ritmo de 10% ao ano.

Para isso, o sector conta com um programa de acção no valor de 75 milhões de euros que vai permitir alavancar um investimento total, público e privado, de 150 milhões de euros até 2013.

Para António Serrano, o principal objectivo é aumentar as exportações para países com poder de compra e com potencial de crescimento, "que podem comprar vinhos de qualidade", como o Norte da Europa, os Estados Unidos ou o Canadá.

"Temos dinheiro", garantiu o ministro no almoço promovido pelo Programa Vinho com Moderação, que antecipou a inauguração da sétima edição da Essência do Vinho, a decorrer até domingo, no Palácio da Bolsa, no Porto."

in Expresso

quarta-feira, 3 de março de 2010

Corrupção: Portugal

Ministério Público arquiva mais de metade dos crimes económicos
Susana Represas
04/03/10 00:05

Mais de metade dos 200 processos de crime económico concluídos no passado, foram arquivados. Das 53 acusações feitas pelo Ministério Público do distrito judicial de Lisboa, o crime de peculato foi detectado em 30 processos, seguido de 17 casos de corrupção. No balanço do trabalho da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), divulgado esta semana, conclui-se ainda que o surto de criminalidade que marcou o Verão de 2008, a implementação experimental do Mapa Judiciário e a mudança de muitos serviços para o Campus de Justiça, foram responsáveis pelo acumular do número de processos parados.

Mudanças que terão gerado "alguma instabilidade", diz o relatório assinado pela procuradora-geral distrital de Lisboa, Francisca Van Dunen. Apesar destas vicissitudes, a responsável considera que em matéria de criminalidade económico-financeira, "o Ministério Público no Distrito Judicial de Lisboa deu sinais de grande vitalidade e de melhoria sensível da capacidade de resposta". Sobre esta matéria são dados vários exemplos, de casos encerrados no ano passado, por exemplo, a acusação do caso da Universidade Independente, do BCP, dos CTT, entre outros.


Hoje no Diário Económico.

Economistas: Kenneth Rogoff



além do mais, este também é mestre de xadrez.
sítio

Economistas: Laura d'Andrea Tyson


sítio

Economistas: Robert Reich



sítio, blogue.

Corrupção: Portugal

Os recentes acontecimentos à volta da corrupção em alguns grupos empresariais nacionais veio trazer ao de cima novamente o tema da ética na gestão. Em tempo de profunda crise económica e social, os cidadãos precisam de ser confrontados com exemplos claros de comportamento ético por parte de todos aqueles que, no Estado, nas empresas e em outras organizações desempenham funções de responsabilidade de gestão.
...
Precisamos mais do que nunca disso em Portugal.


Francisco Jaime Quesado, i, 22 de Fevereiro de 2010.

Corrupção: Tailândia

da corrupção como arma política

O Supremo Tribunal da Tailândia confiscou mais de metade da fortuna do ex-primeiro-ministro Taksin Shinawatra num dos mais controversos processos judiciais na história recente da monarquia do Sião.

Os juízes ordenaram na passada sexta-feira o confisco de 46.370 milhões de bath (1.026 milhões de euros) do total de 76.600 milhões de bath (1.700 milhões de euros) em depósitos bancários congelados pelas autoridades em Junho de 2007.

Por 8 votos a favor e 1 contra, o Tribunal deu como provado que o antigo chefe do governo abusou do poder durante os seus dois mandatos entre Fevereiro de 2001 e Setembro de 2006, em prejuízo do estado para beneficiar a sua empresa de telecomunicações Shin Corp.

...

o maior confisco jamais feito a um político tailandês serviu para legitimar o golpe militar que derrubou Taksin ...

A corrupção que mina a política tailandesa em todos os azimutes é, em regra, aceite, na medida em que não prejudique directamente terceiros e caso os detentores de cargos públicos consigam fazer prevalecer uma imagem de dedicação ao bem comum.

A condenação de Taksin visa precisamente pôr em causa a imagem de benfeitor atribuída ao antigo primeiro-ministro pelos seus apoiantes, sobretudo nas regiões mais pobres do Nordeste da Tailândia e entre os sectores rurais, que empregam quase metade da mão-de-obra.
...


o resto aqui.

Corrupção: Grécia

...
Vão atacar a evasão fiscal?
Isso faz parte da reforma fiscal.

A questão é que se fala de corrupção a nível da administração fiscal...
Muitas das medidas levaram isso em consideração. A monitorização de pagamentos com cartões de crédito, de transacções, a abertura de contas profissionais em bancos são medidas que foram desenhadas precisamente para combater a evasão e fraude fiscal, e a corrupção.

entrevista à ministra grega da Economia e Competividade e Transportes martítimos, Louka Katseli, no Público de 22 de Fevereiro de 2010.

pa desenjoar