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domingo, 25 de abril de 2010

Vasco Lourenço: «Portugal precisa de um novo 25 de Abril»


Capitão de Abril com duras críticas à corrupção e à Justiça

O presidente da associação 25 de Abril, Vasco Lourenço, defendeu, no sábado, num jantar comemorativo da revolução, em Almada, que Portugal «precisa de um novo 25 de Abril pela justiça social».

O capitão de Abril afirmou que «é necessário que em Portugal se acabe com o esquema terrível de compadrio, com a impunidade perante situações de corrupção e com o mau funcionamento da Justiça».

«Chegou a altura de lançarmos um grito de revolta e de alerta. Não era um país com este contexto que queríamos quando fizemos o 25 de Abril», vincou, em declarações à Lusa.

Para Vasco Lourenço, «comemorar a Revolução é invocar, acima de tudo, a grande esperança que os portugueses tiveram naquela altura por um país melhor, mais desenvolvido, mais igualitário, mais justo, mais livre, e reafirmar teimosamente a nossa vontade em lutar por esses ideais, por mais difícil que isso possa parecer».

«É inaceitável a crescente injustiça social, o fosso cada vez maior que se está a cavar entre os mais ricos e os mais pobres. Mas que raio de país é este, mas que raio de Justiça é esta?», disse perante uma sala com mais de 700 pessoas.

O militar esclareceu, contudo, que não se refere a uma «ruptura violenta», antes a um «apelo à pressão sobre os responsáveis políticos para que estas situações se alterem». «É necessário que os eleitos não se esqueçam dos eleitores», defendeu.

A luta, disse, tem que travar-se também nos programas curriculares da história que contamos às gerações que nasceram já depois da liberdade: «Estamos a contar mal a luta antifascista às gerações mais novas. É preciso continuar a lutar pelo esclarecimento, e para evitar o branqueamento do fascismo, para que a memória não se perca.»
(Lusa, via IOL)

ps - repetindo o Corto Maltese: onde pára o professor Sandro Mendonça?!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Corrupção: "Não vale a pena combatê-la"

Sentença é "sinal de que não vale a pena combater corrupção" - Ricardo Sá Fernandes


(...)
Segundo os juízes da Relação, "os atos que o arguido (Névoa) queria que o assistente (vereador José Sá Fernandes) praticasse, oferecendo 200 mil euros, não integravam a esfera de competências legais nem poderes de facto do cargo do assistente".

Assim, a decisão da Relação indica que "não se preenche a factualidade típica do crime de corrupção ativa de titular de cargo político", disse aos jornalistas o presidente do Tribunal da Relação, Vaz das Neves.

(...)

Portanto, se bem percebo a coisa, o corruptor 'safou-se' por ser estúpido, não por não ter procurado corromper.

Pronto, assim sendo, por aqui me fico.

encontramo-nos no Marquês de Pombal, dentro de 15 dias, com o leão a testemunhar o voo da águia antes de picar o miolo do dragão.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Corrupção: 22 países (ganda festa!!)

A Daimler aceitou pagar 185 milhões de dólares para a SEC e o DoJ encerrarem os inquéritos por corrupção.

(...)
The SEC alleges that Daimler paid at least USD56 million in improper payments over a period of more than 10 years. The payments involved more than 200 transactions in at least 22 countries. Daimler earned USD1,900 million in revenue and at least USD90 million in illegal profits through these tainted sales transactions, which involved at least 6,300 commercial vehicles and 500 passenger cars.
(...)
It is no exaggeration to describe corruption and bribe-paying at Daimler as a standard business practice," said Robert Khuzami, Director of the SEC's Division of Enforcement
(...)
Daimler agreed to pay USD91.4 million in disgorgement to settle the SEC's charges and pay USD93.6 million in fines to settle charges in separate criminal proceedings announced by the U.S. Department of Justice.


Vem em tudo o que é sítio. Por exemplo, aqui.

terça-feira, 30 de março de 2010

Corrupção: Portugal-Alemanha (olhós submarinos!!)

(...)

Insiders suspect that even more cases in which the Essen company did the dirty work for other companies could turn up soon. "The case could have repercussions for the whole of German industry," says a former MAN executive.

The current internal corruption scandal at Ferrostaal revolves around the delivery of two Type 209 submarines to Portugal. Ferrostaal, which had bid against submarine builder HDW and shipbuilder Thyssen Nordseewerke, won the €880 million contract in November 2003 -- with the help of bribes and a number of phony consulting contracts.

According to the investigators' files, a Portuguese honorary consul approached one of the Ferrostaal board members in 1999. The man allegedly said that he could be helpful in the initiation of the submarine deal. According to the files, the honorary diplomat demonstrated his influence by setting up a direct meeting in the summer of 2002 with then Prime Minister José Manuel Barroso.

The Ferrostaal executives in Essen were apparently so impressed that they signed a consulting agreement with the honorary consul in January 2003, in return for his "constructive assistance." Under the agreement, the Portuguese diplomat was to be paid 0.3 percent of the total contract volume if the deal went through.

The consul ended up collecting roughly €1.6 million, which the investigators see as a clear violation of his duties as a diplomat.

But it appears that Ferrostaal did not rely solely on its advisor's good connections to bring about the submarine deal. It is believed that a consulting agreement was concluded between Ferrostaal and a partner, on the one hand, and a rear admiral in the Portuguese navy, on the other. The deal, most recently, was worth €1 million.


A Portuguese law firm is also believed to have played a role in ensuring that that the contract was awarded to Ferrostaal, and that plenty of bribe money was paid in return.

Prosecutors have already identified more than a dozen suspicious brokerage and consulting agreements related to the submarine deal. According to the investigation files, all of these agreements were designed "to obfuscate the money trails," so as to pass on payments "to decision-makers in the Portuguese government, ministries or navy."

It appears that, in the end, Ferrostaal paid so many consulting fees that not much was left in the form of profits from the submarine deal.


mais uma vez na Der Spiegel.

Corrupção: Alemanha



US Investigators Crack Down on Daimler's Culture of Corruption
(no Der Spiegel).

quinta-feira, 25 de março de 2010

Corrupção: Portugal

O advogado Ricardo Sá Fernandes considera que a pena a que foi condenado por difamação não o "desonra", mas é uma situação que revela "degradação moral" no combate à corrupção em Portugal

no Expresso.

terça-feira, 23 de março de 2010

Corrupção: Reino Unido

Three former cabinet ministers have been suspended from the Parliamentary Labour Party over claims they were prepared to influence policy for cash.

um dos ex-ministros era o da Defesa na altura da guerra do Iraque...

o resto aqui.

Corrupção: Portugal

Há anos que se discute, em Portugal, a melhor forma de lutar contra a corrupção...


o resto aqui.

sábado, 20 de março de 2010

Corrupção: Portugal

PS quer equiparar a subornos prendas para políticos, DE, 20 de Março

A lista de prendas de Manuel Godinho, Sol, 20 de Março

Corrupção: Portugal

Leis à medida e outras coisas interessantes, por Marinho Pinto.

Corrupção: Koméké?!!

Foi um documento com o timbre da Polícia Judiciária (PJ) apreendido durante buscas do processo "Face Oculta" que desencadeou uma investigação à Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC), organismo que também pertence à PJ.

desenvolvimento aqui

quarta-feira, 10 de março de 2010

Corrupção: EUA, Somália, Portugal

Moody's e Standard & Poor's processadas por notações corruptas.

Up to half the food aid in Somalia is diverted to corrupt contractors, local UN workers and Islamist militants, a leaked UN report says.

Porto sem verbas para combater a corrupção.

Um quinto das autarquias não entregou plano de prevenção da corrupção.

O combate à corrupção está na estaca zero, ou quase. Foi esta impressão que ficou no ar no final da audição parlamentar dos directores dos quatro DIAP (departamentos de investigação e acção penal), de Lisboa, Porto, Coimbra e Évora, deixaram queixas e propostas.

... A actividade do Conselho de Prevenção da Corrupção, que funciona no Tribunal de Contas, mereceu críticas da procuradora geral adjunta: "É um organismo estático que não interage com a investigação e que se alimenta de informações recebidas pelas autoridades".
"Faltam circuitos de prevenção e de detecção de crimes de corrupção em tempo real", acrescentou Maria José Morgado, para quem a "má organização e as más leis favorecem as oportunidades corruptivas" tal como "a promiscuidade entre funções públicas e privadas".
Para a directora do DIAP de Lisboa, "a política criminal é ineficaz, o modelo de investigação criminal está completamente ultrapassado, com uma sobreposição do ministério público sobre a polícia judiciária"
.

«A sociedade portuguesa tem excesso de corrupção, compadrio, de promiscuidades, e não estão apenas no espaço do Governo».

domingo, 7 de março de 2010

Corrupção (texto de trabalho)

imagem da campanha da ONU contra a corrupção

Corrupção – muito se fala, pouco se define, menos se quantifica, apesar de ter originado uma autêntica indústria analítica e motivado referências permanentes, tanto na actualidade, como ao longo da história, em Portugal e no estrangeiro. Entre a aporia do queixume e o circuito internacional das conferências, passando pela exploração mediática e utilização política como arma de arremesso, o tema corrupção está muito limitado a percepções.

Da corrupção – ou do que se entende por isso – diz-se que mata. Destrói vidas individuais, seja em termos de liberdade, saúde ou propriedade, e colectivos humanos, designadamente países. O Banco Mundial considera a corrupção o maior obstáculo individual ao desenvolvimento económico e social. Com referências generalizadas na actualidade e omnipresente ao longo de séculos, é apontada hoje, por exemplo, como uma das causas da actual recessão norte-americana (Akerlof e Schiller 2009) e internacional [dirigentes do Banco Mundial e da Transparência Internacional (1)], como foi ontem da perda da independência de Portugal (Oliveira Marques 1990) ou do império português da Índia [Beattie 2009] – por junto, é vista como an insidious plague that has a wide range of corrosive effects on societies. It undermines democracy and the rule of law, leads to violations of human rights, distorts markets, erodes the quality of life and allows organized crime, terrorism and other threats to human security to flourish (Annan 2004).

Em termos estritamente económicos, aumenta a desigualdade de rendimentos e a pobreza, ao reduzir o crescimento económico, a progressividade do sistema fiscal, o nível e a efectividade da despesa social e a formação do capital humano e ao perpetuar uma distribuição desigual da propriedade e do acesso desigual à educação (Gupta, Davoodi e Alonso-Terme 1998). Os seus efeitos negativos prolongam-se, porém, designadamente, à política, à sociedade e ao ambiente

Mas, começando pelo princípio, como se define corrupção, um termo e um tema em destaque na agenda internacional a partir dos anos 90, depois de Gorbachov ter visto a sua intenção de abertura (glasnot) e reestruturação (perestroika) do sistema soviético redundar na implosão da URSS?
E, justamente, porque ganhou visibilidade nos últimos anos?
Quais as suas causas? Qual a sua dimensão? Quais as suas consequências? Terá ‘cura’? Será algo inerente à condição humana, como parece indicar a sua recorrência histórica independentemente das civilizações?
Porque razão é mencionada século após século, malgrado a condenação pública generalizada que suscita? Constituirá uma ‘capa’ para outro fenómeno qualquer?
O foco generalizado no funcionário público e no político, como corrompido, será excessivo, desequilibrado? Já se recomendou que a definição clássica [abuso de cargo público para benefício privado] fosse reformulada para “privatização da política pública” (Kaufmann 2008). Isto faz entrar os privados na equação e traz para a discussão o lobbying na produção de leis ou a captura do Estado. Contudo, mesmo esta redefinição é questionável, ao se considerar que a corrupção é instrumento usado nas relações inter-estatais. Por outro lado, apesar de o foco público ser na grande corrupção, ligada ao exercício de cargos públicos, a pequena corrupção não pode/deve ser ignorada pelo que revela de maturidade cívica e exercício de cidadania. Concretamente, os portugueses são acusados de permissividade (Bento 2009; Sousa e Trigães 2008) e de não terem um juízo de censura (Pinto Monteiro 2006).

Mais do que uma sociedade anómica, sem regras gerais, estar-se-á perante uma justaposição de regras diferentes, se não antagónicas, apesar de coincidentes no tempo e no espaço, próprias de uma sociedade estruturada por relações de força, em que o vencedor define interesse público?

No limite, o que está em causa é saber se tudo se reduz a uma economia política mafiosa (Tapia 1999), onde se assiste à criminalização da política e à politização de criminosos (Naím 2009), em função de uma lógica de criminalidade sistémica (Maillard 2010), que provoca o sacrifício dos laços sociais ao deus dinheiro (Minc 1990).

Rui Nunes / Sara Hacamo

Notas

(1) Daniel Kaufmann: The financial debacle has many causes and implications, but it would be wrong to underestimate systemic corruption.
Disponível na Forbes, de 27 de Janeiro de 2009.
Consultado em 02 de Fevereiro de 2010.

Segundo uma notícia da agência EFE, datada de 09 de Dezembro de 2009 e despachada de Madrid, “La corrupción ha sido un "acicate bastante importante" de la crisis financiera, según apuntó hoy Jesús Lizcano, presidente de la organización Transparency International (TI) en España, en la presentación de los resultados del Indice de Fuentes de Soborno 2008”.
Disponível em Terra.
Consultado em 02 de Fevereiro de 2010.

Referências

Annan, Kofi (2004), Preamble, United Nations Convention Against Corruption, Disponível em Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção. Consultado em 13 de Fevereiro de 2010.

Akerlof, George A. e Robert J. Schiller (2009), Animal Spirits – How Human Psychology Drives the Economy, and Why it Matters for Global Capitalism, Princeton: Princeton University Press.

Beattie, Alan (2009), False Economy – A Surprising Economic History of the World, Londres: Penguin.

Bento, Vítor (2009), Perceber a Crise para Encontrar o Caminho, Lisboa: bnomics.

Gupta, Sanjeev, Hamid Davoodi e Rosa Alonso-Terme (1998), "Does Corruption Affect Income Inequality and Poverty?", IMF working paper 98/76.

Kaufmann, Daniel (2008), “Capture and Financial Crisis: An Elephant Foring a Rethink of Corruption?”, no blogue The Kaufmann Governance Post, de 03 de Novembro de 2008.
Consultado em 15 de Fevereiro de 2010.

Maillard, Jean de (2010), L’Arnaque. La Finance Au-Dessus des Lois et de Règles, Paris : Gallimard.

Minc, Alain (1990), L’argent fou, Paris: Grasset.

Naím, Moisés (2009), "Illicit Networks Operate at the Frontiers of Globalization", entrevista à revista The Brown Journal of World Affairs, Vol. XVI (1), pp: 179-183.

Oliveira Marques, A. H. (1990), “Corrupção e História”, in Alta Autoridade Contra a Corrupção (AACC) (1990), Jornadas sobre o Fenómeno da Corrupção – Textos de Apoio, Lisboa, AACC, pp: 10-11.

Pinto Monteiro, Fernando (2006), discurso de tomada de posse como procurador-geral da República.
Consultado em 20 de Fevereiro de 2010.

Sousa, Luís de e João Triães (2008), Corrupção e os Portugueses. Atitudes – Práticas – Valores, Lisboa: RCP Edições.

Tapia, René (1999), “As Rotas do Narcotráfico – Ásia Central, Cáucaso e Balcãs”, in Informação Internacional – Volume II, Lisboa: Departamento de Prospectiva e Planeamento, pp: 379-389.

nota - o texto saíu com data de domingo, mas foi publicado hoje, 2.ª feira, às 13:34 horas. Quando saíu para o blogue assumiu a data do rascunho que, esse sim, estava lá desde ontem. Não há aqui batota com as datas (RN). Just in case...

sexta-feira, 5 de março de 2010

Corrupção: Portugal, China,...

Excerto de artigo de opinião, que pode dar muito que falar, de Luis Filipe Menezes, no DN. Intitula-se Os Intocáveis:

o gabinete de advogados do seráfico dr. António Vitorino está entre a meia dúzia dos que intermedeiam mais de 90% dos grandes negócios de Estado e monopolizam as generosas assessorias da esmagadora maioria das grandes empresas privadas, bem como das públicas mais relevantes, com as apetitosas golden share à cabeça. Não há nenhum negócio público e parapúblico que não passe por eles. Chame-se Freeport, "Face Oculta", Moderna, aquisição de submarinos e aviões, abate de sobreiros, venda e compra de petróleo ou gás natural, de energias renováveis, etc., etc., etc..

Estruturalmente bem concebidos, pontificam nestes gabinetes ex-membros do Governo de vários partidos, colaboradores e ex-colaboradores presidenciais, cônjuges de banqueiros e quejandos. Um tentacular polvo, puro e cândido? Claro. Tudo escrupulosamente sério e legal. Que culpa têm esses gabinetes que um dos seus principais membros esteja, à vez, ou na oposição ou no Governo? Onde está a ilegitimidade, se um dos seus advogados é marido, mulher ou concubina(o) do banqueiro que tem a faca e o queijo na mão numa grande transacção internacional? Que maldade está subjacente, se um dos seus membros fizer um part-time em S. Bento ou Belém?

entretanto, mais a oriente, Pequim reforça combate à corrupção e desigualdade (também no DN)
Uma administração pública "imperfeita" e o "excesso de intervenção do Governo", além dos recorrentes fenómenos de corrupção envolvendo quadros e dirigentes do partido e das crescentes desigualdades sociais, ocuparam boa parte das duas horas do discurso do primeiro-ministro Wen Jiabao ontem em Pequim na Assembleia Nacional Popular (ANP).

Na sua intervenção durante a sessão anual do Parlamento chinês, Wen assegurou que as autoridades vão intensificar o combate à corrupção e criar instrumentos para a população avaliar a actuação do Governo e expressar as suas críticas.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Corrupção: Há pessoas em cargos públicos "a acumular fortunas escandalosas" - Marinho Pinto


Lisboa, 04 mar (Lusa) - O bastonário da Ordem dos Advogados (OA) afirmou hoje que "há pessoas nos mais elevados cargos públicos a acumular fortunas de uma forma escandalosa" e defendeu que "a principal arma de combate à corrupção é o debate político".


o resto aqui.

Marinho Pinto disse também que

onde houver poder há-de haver sempre corrupção”.

A solução, aponta, passa por medidas políticas de “transparência nas relações entre instituições e património dos titulares”. Concretizando, o bastonário acha que o Parlamento deve “questionar o património dos titulares de cargos públicos”, para daí tirar conclusões “políticas, e não criminais”.

aqui

quarta-feira, 3 de março de 2010

Corrupção: Portugal

Ministério Público arquiva mais de metade dos crimes económicos
Susana Represas
04/03/10 00:05

Mais de metade dos 200 processos de crime económico concluídos no passado, foram arquivados. Das 53 acusações feitas pelo Ministério Público do distrito judicial de Lisboa, o crime de peculato foi detectado em 30 processos, seguido de 17 casos de corrupção. No balanço do trabalho da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), divulgado esta semana, conclui-se ainda que o surto de criminalidade que marcou o Verão de 2008, a implementação experimental do Mapa Judiciário e a mudança de muitos serviços para o Campus de Justiça, foram responsáveis pelo acumular do número de processos parados.

Mudanças que terão gerado "alguma instabilidade", diz o relatório assinado pela procuradora-geral distrital de Lisboa, Francisca Van Dunen. Apesar destas vicissitudes, a responsável considera que em matéria de criminalidade económico-financeira, "o Ministério Público no Distrito Judicial de Lisboa deu sinais de grande vitalidade e de melhoria sensível da capacidade de resposta". Sobre esta matéria são dados vários exemplos, de casos encerrados no ano passado, por exemplo, a acusação do caso da Universidade Independente, do BCP, dos CTT, entre outros.


Hoje no Diário Económico.

Corrupção: Portugal

Os recentes acontecimentos à volta da corrupção em alguns grupos empresariais nacionais veio trazer ao de cima novamente o tema da ética na gestão. Em tempo de profunda crise económica e social, os cidadãos precisam de ser confrontados com exemplos claros de comportamento ético por parte de todos aqueles que, no Estado, nas empresas e em outras organizações desempenham funções de responsabilidade de gestão.
...
Precisamos mais do que nunca disso em Portugal.


Francisco Jaime Quesado, i, 22 de Fevereiro de 2010.

Corrupção: Tailândia

da corrupção como arma política

O Supremo Tribunal da Tailândia confiscou mais de metade da fortuna do ex-primeiro-ministro Taksin Shinawatra num dos mais controversos processos judiciais na história recente da monarquia do Sião.

Os juízes ordenaram na passada sexta-feira o confisco de 46.370 milhões de bath (1.026 milhões de euros) do total de 76.600 milhões de bath (1.700 milhões de euros) em depósitos bancários congelados pelas autoridades em Junho de 2007.

Por 8 votos a favor e 1 contra, o Tribunal deu como provado que o antigo chefe do governo abusou do poder durante os seus dois mandatos entre Fevereiro de 2001 e Setembro de 2006, em prejuízo do estado para beneficiar a sua empresa de telecomunicações Shin Corp.

...

o maior confisco jamais feito a um político tailandês serviu para legitimar o golpe militar que derrubou Taksin ...

A corrupção que mina a política tailandesa em todos os azimutes é, em regra, aceite, na medida em que não prejudique directamente terceiros e caso os detentores de cargos públicos consigam fazer prevalecer uma imagem de dedicação ao bem comum.

A condenação de Taksin visa precisamente pôr em causa a imagem de benfeitor atribuída ao antigo primeiro-ministro pelos seus apoiantes, sobretudo nas regiões mais pobres do Nordeste da Tailândia e entre os sectores rurais, que empregam quase metade da mão-de-obra.
...


o resto aqui.