Susana Represas
04/03/10 00:05
Mais de metade dos 200 processos de crime económico concluídos no passado, foram arquivados. Das 53 acusações feitas pelo Ministério Público do distrito judicial de Lisboa, o crime de peculato foi detectado em 30 processos, seguido de 17 casos de corrupção. No balanço do trabalho da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), divulgado esta semana, conclui-se ainda que o surto de criminalidade que marcou o Verão de 2008, a implementação experimental do Mapa Judiciário e a mudança de muitos serviços para o Campus de Justiça, foram responsáveis pelo acumular do número de processos parados.
Mudanças que terão gerado "alguma instabilidade", diz o relatório assinado pela procuradora-geral distrital de Lisboa, Francisca Van Dunen. Apesar destas vicissitudes, a responsável considera que em matéria de criminalidade económico-financeira, "o Ministério Público no Distrito Judicial de Lisboa deu sinais de grande vitalidade e de melhoria sensível da capacidade de resposta". Sobre esta matéria são dados vários exemplos, de casos encerrados no ano passado, por exemplo, a acusação do caso da Universidade Independente, do BCP, dos CTT, entre outros.
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