domingo, 28 de fevereiro de 2010

AS 500 PME QUE LIDERAM EM PORTUGAL

Caros colegas, já há muito tempo que não vinha aqui partilhar ideias e conhecimentos, pedindo desde já desculpa pelo mesmo, visto que, o fundador do BLOG deveria ser uma presença assídua no mesmo. Venho hoje, alertar que no dia 25 de Fevereiro de 2010 o DE (Diário Económico), trouxe no seu interior uma preciosidade que que dá pelo nome de AS 500 PME QUE LIDERAM EM PORTUGAL e que poderão ter acesso aqui.
Após ter consumido toda a informação presente em tão precioso documento, posso asseguras-vos que não existe uma página que não possua uma menção a INOVAÇÃO EMPRESARIAL, COMPETITIVIDADE, CREATIVIDADE OU NOVOS PROCESSOS PRODUTIVOS inerentes à neo-globalização que os TIGRES ASIÁTICOS certamente trarão.
O triângulo PMES (INOVADORAS, LÍDERES OU DE EXCELÊNCIA), INOVAÇÃO EMPRESARIAL E INTERNACIONALIZAÇÃO é sem sombra de dúvida a minha grande paixão académica, incutida ainda mais pela paixão que o Sandro demonstra pelo que faz e que é essencial a quem QUER MUDAR O MUNDO NEM QUE SEJA POR UMA IDEIA.

O poder dos Astros na Economia



É "curioso" o facto de cada vez mais, surgirem economistas a assumirem-se como astrólogos!
A provar esta teoria aparece um artigo da Mafalda Avelar no Económico:
e continua a ser desenvolvido aqui:
Quem sabe talvez seja por causa disto:
Um economista e um astrólogo discutem. O astrólogo diz, "a Astrologia é mais científica que a Econometria. Acerto metade de minhas previsões. As suas não conseguem nem chegar a esta proporção.". O economista responde, "Isto é por causa de choques externos; as estrelas não têm estas coisas."

Economistas: James Tobin (1918-2002)


Sítio.

Economistas: Alberto Alesina


Sítio

Economistas: Amartya Sen


Sítio.

Raimundo Quintal: "Alertei para o que podia acontecer e chamaram-me inimigo da Madeira"

(...)
Como foi possível construir em leito de cheia e em locais de risco de derrocadas sem violar as directivas europeias?
Muitas das obras de canalização das ribeiras foram feitas em pleno Terceiro Quadro Comunitário de Apoio (com o apoio do Feder - Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional) e ao abrigo dos programas de defesa do Ambiente. Algumas dessas obras foram bem feitas, foram importantes para defender localidades, tanto no Funchal como fora do Funchal.

Mas outras não. As obras foram autorizadas e financiadas e passaram no Tribunal de Contas e tudo foi feito de forma legal. Mas possivelmente o conceito de leito de cheia varia consoante os técnicos que dão os pareceres. E sabe bem que os estudos de impacto ambiental são encomendados pelos promotores das obras, é assim em todo o país...

O desastre da Madeira foi um fenómeno extremo relacionado com o aquecimento global?
Estamos integrados numa grande região mediterrânica que é caracterizada por estados do tempo que têm picos de secura intercalados com picos de precipitação no Outono e Inverno. O que aconteceu agora aconteceu em 1803 com muito maior violência. Isto é um fenómeno que ao longo da história da Madeira tem ocorrido.

Os estudos que eu conheço para esta área, incluindo os liderados pelo professor Filipe Duarte Santos, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (o Projecto CLIMAAT), apontam para que neste século os períodos de secura sejam mais intensos e que estas chuvas violentas venham a acontecer em intervalos mais curtos.

O que aconteceu na Madeira está intimamente ligado às alterações climáticas? Não gosto de especular. O que é verdade é que temos vindo a notar estes problemas e, por um lado, há a Natureza com extrema violência mas, por outro, há a arrogância de alguns pigmeus que sempre afirmaram que dominavam a Natureza.

o resto está aqui, no Expresso.

How Do Patent Laws Influence Innovation? Evidence from Nineteenth-Century World Fairs

by Petra Moser

Pousadas de Portugal e o Enoturismo

A partir de 12 de Março em Arraiolos
Pousadas de Portugal propõem
sete “Fins-de-Semana Vinícolas”
Presstur 26-02-2010 (12h20) As Pousadas de Portugal, rede do Grupo Pestana Pousadas, lançaram o programa “Fins-de-Semana Vinícolas”, a decorrer entre Março e Novembro nas Pousadas de Arraiolos, Viseu, Beja, Guimarães, Condeixa, Estremoz e Porto, com vinhos do Alentejo, do Dão, do Porto e do Douro, vinhos verdes e espumantes da Bairrada.
Pousadas de Portugal propõem
sete “Fins-de-Semana Vinícolas”


As Pousadas de Portugal, rede do Grupo Pestana Pousadas, lançaram o programa “Fins-de-Semana Vinícolas”, a decorrer entre Março e Novembro nas Pousadas de Arraiolos, Viseu, Beja, Guimarães, Condeixa, Estremoz e Porto, com vinhos do Alentejo, do Dão, do Porto e do Douro, vinhos verdes e espumantes da Bairrada. (...)
http://www.presstur.com/site/news.asp?news=24084


in Press Tur

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Economistas: Joseph Stiglitz


sítio.

Economistas: Paul De Grauwe


Sítio.

Economistas: Nouriel Roubini


sítio

Economistas: Dean Baker


sítio

Economistas: Dani Rodrik


Sítio

China: R-X by Deutsche Bank

China‟s central government shows a strong commitment to its regional development strategies which are bearing fruit: high growth is shifting from the coast to inland provinces and low-cost labour supply is declining. This enforces structural change in coastal regions towards higher value-added products while labour-intensive manufacturing is moving to inland provinces. Pinning hopes on China to take the place of the US consumer is asking too much. While private consumption offers some catch-up potential especially in China‟s non-coastal provinces this will not be enough to offset the loss in demand from the US. Moreover, much of the additional demand for consumer goods will be served by local companies, thus dampening prospects for foreign competitors or exporters from other countries. Still, opportunities exist in inner and coastal China. Some inland provinces may serve as springboard to neighbouring countries like Yunnan province for Vietnam or some western provinces for Central Asia. Moreover, higher value-added production and increasing the importance of non-wage competitive factors offers should help to increase importance of the services sector.

ligação ao artigo

Um Fundo Monetário Europeu?

Food for thought
>>>Towards a Euro(pean) Monetary Fund

by Daniel Gros and Thomas Mayer

The turmoil affecting southern euro area countries (notably Greece) has ushered in the second phase of the financial crisis: that of sovereign default. It is now time to look for a new framework that allows the Union to deal with the failure of one of its members. In this new CEPS Policy Brief, CEPS Director Daniel Gros and Deutsche Bank's Chief Economist Thomas Mayer argue for the setting up of a European Monetary Fund. One of the tasks of this Fund would be to manage the insolvency of euro area countries in an orderly way.


no DB Research

Economistas: Olivier Blanchard


Enquanto economista-chefe do FMI , que é.


Enquanto professor do MIT, que foi.

Redução de salários

2010

Olivier Blanchard (1) - FMI: Portugal, Grécia e Espanha vão ter de reduzir salários, i, 2 de Fevereiro.

Olivier Blanchard (2) do FMI reacende a polémica. Quer reduzir os salários nacionais em 10%. i, 3 de Fevereiro. Com reacções.

2009

Ministro Vieira da Silva afasta redução de salários em Portugal Público, 17 de Março de 2009

2006

Olivier Blanchard (3) "Salários têm de cair 20%".

Economistas: Robert J. Gordon



a foto ficou assim, para esconder o cão!

Sítio

Economistas: Charles Wyplosz



Sítio

Economistas: Michael Burda


Sítio.

PSCS: Livro do Banco de Portugal

O Vítor e creio que o Paulo já tinham distribuído o 'book' do Banco de Portugal.
Just in case, aqui fica mais uma vez: A Economia Portuguesa no Contexto da Integração Económica, Financeira e Monetária.

Tendencias para do Turismo em 2010

“O InterContinental Hotels Group (IHG), a maior empresa hoteleira do mundo em relação ao número de quartos, apresenta as dez tendências para a indústria turística em 2010. Este ano, o Grupo abriu mais de um hotel por dia por todo o mundo, criando mais de 25.000 novos postos de trabalho.
Fidelidade do turista :Com orçamentos mais apertados, os passageiros de negócios ou lazer estão a ter mais atenção na selecção do destino, companhia aérea e hotel,por isso, os programas de fidelização estão no auge. (...)

Sempre conectados: As novas tecnologias são fundamentais, mas o mais importante não é a quantidade de tecnologia disponibilizada nos hotéis, mas sim como é usada junto do hóspede. Aqui inclui-se as páginas web e a experiência no check-in. " TripAdvisor e twitter" (..)

Caprichos luxuosos: As pessoas têm menos dinheiro para gastar, mas continuam a querer alguns caprichos, como uma boa refeição ou um momento relaxante num spa. O Grupo IHG encontra cada vez mais um novo tipo de hóspedes inteligentes que aproveitam as tarifas competitivas, até gastando o mesmo que antes, mas procuram mais luxo pelo mesmo valor.

A tendência lazer-negócio continua: Uma das grandes tendências de 2007-2008 foi o «lazer-negócio», passageiros de negócios que aumentam as estadias por mais alguns dias, convidando também outras pessoas a juntar-se a ele. Esta tem-se mantido, e este ano o número de passageiros europeus que aumentaram a estadia de negócios para mais uns dias de lazer, chegou aos 6,7 milhões.

As «férias domésticas» chegaram para ficar:As famílias estão a descobrir as vantagens de ficar no seu país durante as férias. Neste sentido, a empresa está consciente da necessidade de proporcionar às famílias alguns benefícios, como é o caso da campanha levada a cabo pelo Grupo Intercontinental «As crianças comem e alojam-se gratuitamente». Desta forma, a empresa procura reduzir as dificuldades financeiras.

Começar o dia de forma apropriada :Todos sabemos que começar o dia com o pequeno-almoço é fundamental, já que é a refeição mais importante do dia. No entanto, na maior parte dos hotéis implica um custo adicional. Tendo em conta esta situação, o Holiday Inn Express sempre incluiu o pequeno-almoço na sua tarifa de habitação, e em 2010 esta refeição vai adequar-se ainda mais às necessidades nutricionais.

Os destinos chave :O Este do Mediterrâneo funcionou bem em 2009. O Grupo acredita que cidades como São Petersburgo e Moscovo, zonas da Comunidade de Estados Independentes, Turquia e outras partes menos conhecidas do Médio Oriente, vão ser os próximos destinos chave.

A mulher de negócios:A tendência será responder às necessidades das hóspedes femininas. Desde a chegada ao check-in, até às instalações de lazer, restaurante e espaço públicos, esta cadeia hoteleira defende que deverá existir uma maior preocupação de satisfazer as mulheres, de forma a que se sinta cada vez mais relaxada e segura.

Tudo se baseia na produtividade:Os executivos sentem cada vez mais pressão. Neste sentido, os hotéis Crowne estão a investigar sobre como o sono e a dieta influem na produtividade, de forma a potenciar estes pontos junto dos hóspedes. “

in Agência Financeira

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Para que conste


Constâncio troca uma economia ainda frágil por um bilhete para Francoforte.

Eis um perfil e o percurso do futuro Vice-Governador do BCE.

Inovação TICES - Cisco quer ter 400 Academias em Portugal até 2011

A Cisco Portugal quer implementar 400 academias até 2011, ano em que deverá formar 10.000 alunos que queiram especializar-se nas áreas de hardware e software de computadores, ficando assim o País em linha com a Finlândia.
Presente em Portugal há 13 anos, e para colmatar a falta de candidatos qualificados em tecnologia de informação e comunicação (TIC), a multinacional apostou em 1999 na criação das academias Cisco.
Actualmente com 160 academias, e estando a última a ser desenvolvida no Instituto Superior Técnico, "o objectivo é ultrapassar os cerca dos 3.600 alunos por ano e atingir os 10.000 alunos em 2011", revelou à agência Lusa Nuno Guarda, responsável pelas academias Cisco em Portugal.
Trabalhando em parceria com escolas secundárias e profissionais, centros de formação profissional, institutos politécnicos e universidades, o propósito é "tornar Portugal um país de referência nesta área, a par da Finlândia em termos de proporção de alunos com conhecimentos em redes".
"Tipicamente, aquilo que acontece é, junto das instituições educativas, [irmos] oferecer o programa a alunos regulares que estejam a fazer um curso relacionado com redes e que queiram aprender ou já tenham no seu programa científico de disciplinas vários temas nesta área", diz o responsável.
Nuno Guarda destaca que "o curso pode ser entendido como uma oferta adicional bibliográfica estruturada para que os alunos tenham a certeza de que quando fazem um percurso associado com um dos cursos disponibilizados obtenham uma certificação Cisco no final".
"Uma das grandes vantagens que reconheço nas certificações da indústria é que são certificados pragmáticos dos conhecimentos e das competências que um detentor de um certificado possui".
Relativamente à inserção dos estudantes no mercado de trabalho, Nuno Guarda diz não ter dúvidas quanto às mais-valias e argumenta que "o grande problema que os mercados têm é que muitas vezes não é fácil perceber o que, de facto, a pessoa sabe fazer".
Hoje praticamente todas as instituições de ensino superior são já academia e o programa continua a crescer em escolas profissionais, perspectivando-se um crescimento significativo em escolas secundárias, reitera o responsável.
Recentemente foi criada a Associação da Rede de Academias (AREDEA), sem fins lucrativos, e cujo principal objectivo é a promoção do ensino e da formação em Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
2010-02-26 09:32
Oje

Madeira: 10 anos, mil milhões de €, mil milhões de €, mil milhões de €

Os prejuízos provocados pela enxurrada rondam os mil milhões de euros


A Madeira não pode ser a mesma depois de 20 de Fevereiro. Tem que ser estrategicamente planeada para fazer face a este tipo de catástrofes", diz o engenheiro Danilo Matos, ex-director do gabinete de planeamento da Câmara do Funchal. "O perigo é continuar o estilo e o método de trabalho da Madeira "nova" e não querer parar para pensar."
...
Danilo Matos reforça que a reconstrução deve ser entregue "a quem sabe, pondo um ponto final no aproveitamento político e no oportunismo de alguns". Os políticos, acrescenta, devem distanciar-se e dar lugar a uma equipa técnica e científica, multidisciplinar, que agarre não apenas os trabalhos de reconstrução imediata mas, sobretudo, "prepare a Madeira para o futuro".

Aproveitando a onda de solidariedade pós-catástrofe, a Madeira está a intensificar os contactos com o governo da República e instituições da União Europeia para angariar o máximo de meios financeiros para fazer face à reconstrução. Os prejuízos da destruição de 100 quilómetros de estadas (um quinto da rede regional), 500 viaturas, 60 habitações e centenas de equipamentos rondam os mil milhões de euros, o que representa metade do orçamento regional.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Corrupção: Paulo Rangel

Lisboa, 26 fev (Lusa) - O candidato à liderança do PSD Paulo Rangel considerou na quinta feira que o poder executivo e o poder judicial estão desacreditados em Portugal e propôs-se acabar com a promiscuidade entre os interesses público, privado e partidário.

no JN

Corrupção: China

Pequim impõe nova ética contra corrupção oficial

O Partido Comunista Chinês (PCC) definiu um conjunto de 52 "práticas inaceitáveis" num esforço para combater os fenómenos de corrupção generalizada verificados no país e que, em 2009, levaram a perto de 106 mil acusações entre elementos do partido e do Governo.
...
No passado, a justiça chinesa aplicou a pena de morte a alguns condenados em casos de corrupção. Importantes dirigentes do PCC foram já condenados a penas pesadas; caso de Chen Liangyu, dirigente do partido em Xangai, condenado a 18 anos de prisão em 2008 por fraude financeira. Outro importante dirigente caído em desgraça foi, em 1998, Chen Xitong, presidente da Câmara de Pequim e membro da cúpula do PCC, condenado a 16 anos de prisão por corrupção e abuso de poder. Em ambos os casos, apesar da veracidade dos factos, o afastamento destas figuras, na interpretação dos analistas, não seria de dissociar dos conflitos internos no PCC. Mais recentemente, em Janeiro, o vice-presidente do Supremo Tribunal, Huang Songyou, foi expulso do PCC e condenado a pena perpétua por ter recebido em subornos o equivalente a 370 mil euros em moeda chinesa.
...
O fenómeno da corrupção não tem cessado de aumentar em paralelo com a liberalização económica e o desenvolvimento da China. A dimensão do fenómeno pode ser avaliado por números oficiais citados no diário China Daily, de Pequim: cerca de 36 mil milhões de euros foram retirados do país entre 1978 e 2003 por cerca de quatro mil elementos do partido e do Governo envolvidos em acções ilegais. Estes números são, forçosamente, só uma fracção dos valores em causa.


no DN

Madeira: Corrupção? Azar?

Tragédia da Madeira foi anunciada há dois anos

A tragédia da Madeira foi anunciada há dois anos no programa Biosfera da RTP2. Diversos especialistas ouvidos no programa alertaram para a vulnerabilidade da ilha a fenómenos naturais como cheias ou enxurradas.

Em 2008 o programa Biosfera, da RTP2, já havia alertado - tendo como base a opinião de vários especialistas - para a vulnerabilidade da ilha da Madeira relativamente a cheias e enxurradas.

A reportagem, transmitido em Abril daquele ano, alerta para a construção na Madeira ao longo de cursos de água, sobre leitos de ribeiras e também para o perigo de canalização das mesmas, bem como para a inexistência de cartas de risco na maioria dos municípios da ilha.

O alerta sublinhava as consequências para o ambiente e para a segurança de pessoas e bens.

corrupção?
irresponsabilidade?
ignorância?
incompetência?
a tragédia dos comuns?
apenas mais um desastre "natural"?
"só acontece aos outros"?

Corrupção: Itália

Berlusconi: Caso Mills prescreveu

O Supremo Tribunal de Itália anulou ontem a condenação, pelo crime de corrupção, de David Mills – ex-advogado do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi –, que havia sido sentenciado a uma pena de quatro anos e meio de prisão na primeira e na segunda instâncias. O Supremo italiano considerou que o delito prescreveu

Economia da Cultura

No próximo dia 1 de Março, na Galeria D. Luís, no Palácio Nacional da Ajuda, pelas 15:00, terá lugar a apresentação pública do Estudo sobre o sector cultural e criativo em Portugal, efectuado por encomenda do GPEARI ao Professor Augusto Mateus.
Na sessão estarão presentes a Directora-Geral do GPEARI, Joana Gomes Cardoso, Professor Augusto Mateus e a Senhora Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas.


(texto reproduzido tal e qual como recebido)

O índice ISEG


Voilà o Índice ISEG

(A imagem é para isto não ficar tão sério, além de que é alusiva ao inverno. Já repararam que tem chovido? Tou farto de levar molhas quando vou à Catedral: Porto, Hertha,...!)

Energia/Cidades: Papers do DPP

os papers do seminário do DPP sobre as cidades e a energia já foram disponibilizados. Estão aqui.

Bruxelas estima fraca recuperação da economia europeia em 2010

A Comissão europeia mantém as previsões para a zona Euro, manifestando-se reticente com a retoma da economia europeia...


ver notícia em Jornal de negócios online

Inovação: Daniel Bessa

Se faltarem condições para promover inovação
Daniel Bessa ameaça deixar direcção da Cotec Portugal
24.02.2010 - 17h16
Por Lusa

O director geral da Cotec Portugal, Daniel Bessa, admitiu hoje deixar a associação caso, até ao final do ano, as condições de promoção da inovação no país não melhorarem.

Falando à margem da divulgação da 3.ª edição do “Prémio Produto Inovação Cotec - Unicer”, o director daquela associação empresarial para fomento da inovação revelou ter transmitido esta decisão ao ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, numa reunião de trabalho há dois dias. “Ainda não há 48 horas estava em Lisboa com o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior numa sessão de trabalho a tentar melhorar as condições de incentivo fiscal do Estado português à inovação”, afirmou.

“Pus a minha cabeça a prémio. Disse ali que, se até fim do ano não sair algum resultado que se veja, não estou aqui a fazer nada. E não foi só para entalar o senhor ministro, foi porque estas coisas têm que ter principio, meio e fim, têm que ter consequências”, acrescentou.

A 3.ª edição do Prémio Produto Inovação Cotec - Unicer, que hoje arrancou, tem candidaturas abertas até 9 de Abril e distinguirá, a 31 de Maio, “o que de melhor se faz em Portugal em matéria de produtos inovadores”.

Afirmando que o objectivo da iniciativa é “distinguir produtos inovadores [bens ou serviços] dirigidos a mercados globais que tenham sido desenvolvidos por empresas nacionais ou estrangeiras a operar em Portugal”, Daniel Bessa considerou que a inovação empresarial é “a única via para repor Portugal numa trajetória de crescimento”.

“As empresas têm que ter condições para serem inovadoras porque não lhes resta outro caminho. A partir do momento em que entramos no euro, Portugal tornou-se num país demasiado caro para alguma empresa poder ser competitiva sem ser desta forma”, sustentou.

INOVAÇÃO - Portugal foi o País que mais cresceu em Inovação

Portugal foi o País que mais cresceu em inovação.
Agência de Inovação, IAPMEI, AICEP, MIT Portugal e Secretaria de Estado da Energia e Inovação. Estas entidades não se cansam de promover e apoiar a inovação em Portugal.


Mobilizar e dinamizar agentes públicos e privados a bem da agenda de crescimento e competitividade do País. É assim que Carlos Zorrinho sintetiza a missão da recém-criada Secretaria de Estado da Energia e Inovação. O agora secretário de Estado continua empenhado na promoção da inovação. O Plano Tecnológico - onde era presidente - continuará a fazer "parte crucial da agenda nacional", admite, para a competitividade e crescimento.

A criação desta secretaria de Estado vem juntar-se a outras entidades que todos os dias têm a inovação na "agenda".

Agência de Inovação, IAPMEI, AICEP, Fundação para a Ciência e Tecnologia (MIT-Portugal) COTEC são as mais mediáticas. Em comum todas trabalham numa relação próxima com universidades e empresas e articulam-se entre si, já que a função de cada uma se complementa. É, por isso, um grande trabalho comum. Numa economia marcada por uma grande percentagem de PME, a realidade empresarial combina os sectores mais tradicionais com os sectores mais arrojados e avançados. E a "economia dual" - como lhe chamou, no passado, Lino Fernandes, presidente da Agência de Inovação. Hoje parece que já ninguém tem dúvidas de que inovar é a única formade ser diferente. E que não é possível concorrer no mercado global com base no custo mais baixo. A inovação anda sempre de "mãos dadas" com a internacionalização.

Os programas de apoio e financiamento são inúmeros. Mas até quando precisará a inovação de financiamento para continuar a existir? Lino Fernandes defendeu, numa entrevista ao "Diário Notícias", que "em todo o lado, a inovação tecnológica tem incentivos. Mesmo nos países mais desenvolvidos, porque há risco e quando se investe em inovação há resultados que são externos a empresas e se há externalidades é natural que a sociedade possa pagar alguns destes resultados".

Portugal melhorou bastante nos últimos anos em vários indicadores no sector da Inovação. A taxa de crescimento ao nível dos recursos humanos, nos últimos cinco anos, passou para 7,7%, tendo sido a maior da Europa, segundo um estudo da ES Research Sectorial. "Em 2007, Portugal posicionou-se em15° lugar no ranking da EU-27, em investimento em I&D em percentagem do PIB, ascendendo já, em 2008, a 1.51%", diz a mesma entidade. Também Carlos Zorrinho sublinhou, ao Diário Económico, a recuperação generalizada de Portugal em praticamente todos os indicadores, com base no European Innovation Scoreboard (EIS 2008). "Portugal não apenas obteve o quinto melhor progresso relativo global, como conseguiu ser, nas qualificações dos recursos humanos e nos recursos afectos à investigação e ao desenvolvimento, o País que mais progrediu".

Quanto ao Plano Tecnológico, Carlos Zorrinho confirmou que vai continuar. "Tudo o que está no terreno e tem obtido bons resultados prosseguirá. Haverá total abertura a novas ideias e projectos como houve ao longo dos últimos quatro anos, fazendo do Plano Tecnológico uma agenda flexível e focada nas soluções e nas respostas às necessidades da sociedade portuguesa em geral e da sua economia particular". Daqui para a frente, a sua ambição será acrescida. Terá de passar pela criação de emprego e pela internacionalização da nossa economia.

Para aumentar as exportações e estimular o crescimento da economia, Vieira da Silva, ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, na conferência "Os Caminhos da Internacionalização" que decorreu no final do ano passado em Lisboa, apresentou algumas medidas. Foi criado o Programa Inov-Export, destinado a apoiar a inserção, numa primeira fase, de 500 jovens especialistas em comércio internacional em PME exportadoras ou potencialmente exportadoras. São também criadas 14 Lojas da Exportação dedicadas a fornecer apoio técnico às empresas exportadoras ou potencialmente exportadoras, bem como o Conselho Coordenador para a Internacionalização, que será liderado por Francisco Van Zeller.

As 14 Lojas da Exportação em Portugal serão enquadradas na rede de agências do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) em articulação com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).

AÇORES: A INOVAÇÃO ATRAVÉS DAS RENOVÁVEIS

A Fundação para a Ciência e a Tecnologia é outra das entidades que contribui para a promoção, financiamento e acompanhamento das instituições de ciência e tecnologia, formação e qualificação dos recursos humanos.

Em representação do MIT-Portugal, esta fundação firmou uma parceria com o Governo Regional dos Açores e a Universidade dos Açores no âmbito do desenvolvimento do projecto Green Islands. Assim, 18 equipas desta instituição de ensino superior vão fazer investigação em áreas como a caracterização dos padrões de consumo de energia, a eficiência energética dos edifícios, a caracterização dos recursos renováveis para a produção de energia eléctrica e o desenho dos projectos-piloto.

A energia é um dos sectores estratégicos não só para a competitividade das empresas como para uma melhor qualidade de vida dos cidadãos. Os Açores querem assumir-se como uma das referências no domínio da eficiência energética e de utilização de energias renováveis. Em Outubro, a ilha das Flores sustentou-se durante 12 dias apenas a energias limpas (142 quilómetros quadrados e quatro mil habitantes). Esta foi a primeira experiência do género em Portugal e demonstra a possibilidade de uma autonomia energética.
2010-02-25 11:17
Ana Cunha Almeida, PME LÍDER 2010, Diário Económico

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Turismo

Conferência da SaeR.

Corrupção: Pode ser combatida?

Can corruption really be fought? That is, can you change a society from one whose everyday wheels are greased by bribes to one in which petty corruption is rare and shunned? Can you, say, turn Uzbekistan into Britain?

The textbook examples of such change are Singapore and Hong Kong. Both faced corruption as a commonplace offense in the not-too-distant past, and both have substantially wiped it out, moving to the top ranks of the Corruption Perceptions Index. But, the textbook always tells you, these are two very special cases: they have small, homogenous, and rich populations. These characteristics merit further examination.

continua aqui.

Estatísticas dos EUA

aqui.

PJ reforça combate à corrupção


Director-nacional vai afectar novos inspectores na unidade antiterrorista

O director nacional da Polícia Judiciária revelou ontem, quarta-feira, que parte dos novos 142 inspectores que estão em fase de estágio serão colocados no combate à corrupção em Portugal. As operações contra o terrorismo serão a segunda prioridade.
"Estamos a falar de crimes muito graves que podem levar a reequacionar a afectação de meios", defendeu, quando interpelado, na Comissão Eventual para o Acompanhamento Político do Fenómeno da Corrupção, sobre a distribuição dos novos inspectores

Analysis: What Greece tells us about Europe

Athens, Greece (CNN) -- The size and scale of the protests in Greece are hard to ignore. Athenians filled Constitution Square in the heart of the capital protesting the austerity measures being put forward by the government of George Papandreou. This is his first major test on the ground since taking office last autumn.

It is quite easy to be swept up into the strike action in Greece and the other labor protests we have been witnessing in Europe this week from the airline sector (Lufthansa and British Airways) to the energy sector (French giant Total), but it would be a mistake to see them as classic disputes over wages.

In Greece, Spain, Portugal and Italy protests go right to the heart of what many in the labor movement and broader society see as a birthright -- to continue to enjoy benefits that in today's globalized world are disappearing fast.

Taking Greece for example, investors saw the recent strike by Ministry of Finance workers as somewhat ironic since they are the very members of the civil service who are at the forefront of the restructuring plan itself.

It is not often discussed, but many government workers enjoy preferential tax rates, can retire at the age of 54 (in some cases earlier) and enjoy 14 months of pay for 12 months worked.

The Papandreou government is trying to reign in some of those policies, but as leader of the socialist movement Pasok those that brought him into power were not expecting changes to what they consider sacred covenants of their day-to-day existence.

In today's crisis, no one is really arguing about sacrifice, but how deep the pain will be. The strike is an effort to carve a line in the marble so to speak.

As this Greek drama plays out with huge consequences for the country's people and finances, there are many in Frankfurt, Paris and Brussels who are looking back at the brief history of the Euro and what led to this "Southern Med" crisis.

One of the key architects of European monetary union, former European Commission Jacques Delors saw the launch of the Euro as a path to deeper political union.

With a much bigger vision in mind, those who hurried this process along after the fall of communism and expansion of the European Union from 12 to 27 members overlooked or ignored both the generous entitlements and, worst still, the levels of corruption and tax avoidance that permeate these economies.

In December, Papandreou admitted to other European Union leaders that "systemic corruption" was at the heart of the Greek crisis and said his government intended to take "harsh measures" to root it out.

The Euro without contention has created both stability and wealth in Southern Europe. In the past decade citizens have been lulled into believing that a price won't have to be extracted for Europe turning a blind eye to the misdeeds.

As they take to the streets in protest, they are finding out that the lenient times are drawing to an end.

(em http://edition.cnn.com/2010/WORLD/europe/02/24/greece.protests.analysis/index.html)

Ladrões de Automóveis (o futuro paraíso dos...)

Informação vinda de um bom sítio para os materiais que nos interessam:
http://www.dbresearch.com/

Comércio mundial. Qual comércio?!

World trade suffers biggest drop since 1945

World trade fell by 12 per cent last year — the biggest drop since the Second World War — according to the World Trade Organisation (WTO).

The level of trade between nations had been expected to decline by 10 per cent in 2009.

Pascal Lamy, the director-general of the WTO, said the sharp fall made it “economically imperative" to conclude the Doha Round international trade talks this year.

The negotiations, which began in 2001 and are currently at a standstill, are aimed at removing barriers to trade for poor nations by striking a deal that would cut agriculture subsidies and tariffs on industrial goods.

The figures emerged as official figures confirmed that the German economy, the biggest in Europe, had stagnated in the fourth quarter of last year after 0.7 per cent growth in GDP between July and September, adding further pressure to the euro, which has been battered by recent weeks over Greece's ability to reduce its debt.

It also dimmed hopes that Germany might be able to bail out Greece.

Germany's public deficit was also revised upwards to €79.3 billion (£70 billion), or 3.3 per cent of GDP, from an initial estimate of 3.2 per cent.

Under the European Union’s Stability and Growth Pact, EU members are supposed to run deficits no larger than 3 per cent of GDP, and work towards a balance or even a surplus in times of economic growth.

em http://business.timesonline.co.uk/tol/business/economics/article7038951.ece

Relatórios globais: Crime organizado (e corrupção, já agora)

Security Council to discuss crime and instability

Organized crime deepens humanitarian crises, warns UNODC

On Wednesday, 24 February, UNODC Executive Director Antonio Maria Costa will address the Security Council on crime and instability.

Mr. Costa will focus his speech on, among other topics, the impact of cocaine trafficking on the Andean subregion, Central America and West Africa; the impact of heroin trafficking on South-West and Central Asia, South-Eastern Europe and South-East Asia; the impact of minerals smuggling on Central Africa; and the impact of maritime piracy on the Horn of Africa.

Organized crime fuels insurgency, hampers peacebuilding, and undermines the rule of law through violence and corruption.

Follow the discussion live by web cast at 10 a.m. New York time on Wednesday, 24 February.

em http://www.unodc.org/unodc/en/frontpage/2010/February/security-council-to-discuss-crime-and-instability.html

Relatórios globais: Droga

Report of the International Narcotics Control Board for 2009

em http://www.unodc.org/unodc/en/frontpage/2010/February/narcotics-bodys-annual-report-highlights-alarming-trends-in-drug-abuse.html

(e este é o post 100!!)

EXTRA, EXTRA: Big Bónus

Há anos que são duros para empregados (que se tornam desempregados), para accionistas (que são confrontados com prejuízos) e para contribuintes (que têm de meter impostos onde os mercados financeiros deixaram um buraco). FELIZMENTE, a vida não tem sido madrastra para todos. O ano de 2009 foi péssimo para a economias, mas eis que pelo menos os gestores de topo dão o contra-exemplo. É para (todos?) ficarmos animados, não?


Software português salva bebés!!!

A tecnologia é totalmente portuguesa e foi aplicada em 2003 no Hospital de São João, no Porto. Os resultados positivos motivaram o interesse internacional pelo software, que também já está em funcionamento em países como a Dinamarca, a Holanda, o Reino Unido e a Suíça. O objectivo da aplicação informática é antecipar potenciais riscos de vida do feto, e salvar o maior número de vidas. Para além das óbvias vantagens clínicas, este sistema permite ainda uma monitorização do estado de saúde da grávida e do bebé à distância. "Qualquer médico, qualquer profissional de saúde, qualquer enfermeiro, qualquer especialista, pode visualizar todas as situações e estar online, em tempo real, sempre a acompanhar todos os casos, a todo o tempo, todos os minutos", exemplifica o investigador da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, João Bernardes. A viabilidade científica desta inovação vai ser posta à prova, já este ano, em cinco hospitais do Reino Unido onde se vai comparar a utilização do sistema VS com a não utilização, para se concluir se realmente faz a diferença, entre a vida e a morte. Este software informático valeu a João Bernardes e Diogo Ayres Campos, investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, o reconhecimento científico internacional por parte da BioMed Expert, uma comunidade online que junta cientistas de todo o mundo - ver aqui.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Anúncio: bolsa de estudo

recebi isto no meu e-mail...

Concurso para atribuição de Bolsa de Investigação (BI) no âmbito do projecto PTDC/AFR/098339/2008
Identidades e Fronteiras em África
(Centro de Estudos Africanos)
Encontra-se aberto de 1 a 15 de Março de 2010 concurso para a atribuição de uma (1) bolsa de investigação para Mestre com a duração de 24 meses no âmbito do projecto de investigação acima referido.

O investigador seleccionado irá participar nas actividades do projecto numa equipa interdisciplinar da área das Ciências Sociais, com especial enfoque nos Estudos Africanos e sobre questões do Desenvolvimento.

Os resultados da avaliação das candidaturas serão comunicados aos candidatos até 15 de Abril de 2010.

Para mais informações consultar a página da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (http://fct.mctes.pt), a da Eracareers (http://www.eracareers.pt) e a do Centro de Estudos Africanos (www.cea.iscte.pt).



Cristina Udelsmann Rodrigues
Research Associate
Centro de Estudos Africanos
ISCTE-IUL
Instituto Universitário de Lisboa/Lisbon University Institute
Av. das Forças Armadas, 1649-026 Lisboa - Portugal
(351) 914632011
skype crisrodrigues70
Alternative crisrodrigues70@gmail.com
ResearcherID C-8149-2009
http://www.researcherid.com/rid/C-8149-2009

Pirataria marítima na era da globalização

(a imagem aumenta quando se clica em cima dela)
os drakes de hoje são chungas, não sirs, passam fome, não se embebedam com rum.

como explica Moisés Naìm, editor da Foreign Policy ["Illicit Networks Operate at the Frontiers of Globalization", entrevista ao The Brown Journal of World Affairs, Fall/Winter 2009, Vol XVI (1), pp: 179-183], quando interrogado sobre a modern piracy.

It is important to understand that the Somali pirates provide a prism trough which one can see larger issues, larger global trends that have created them.
(...)
One trend is state failure
(...)
Second is environmental degradation. Originally, many of the Somali pirates used to be fishermen who are no longer able to make a living; the seas in that area have been almost depleted due to overfishing by large, modern foreign fleets coming from Spain, Japan, Taiwan, and other fishing superpowers. environmental degradation is also a factor in that lawless Somalia has been used as a dumping ground for all kinds os toxic wate discarded by companies in other countries. The international trade in toxic wate is one of the trades I discuss in Illicit and is a major and booming business. Tha lack of alternatives has created these very lucrative opportunities for somali fishermen turned pirates who are allied with warlords, which is to hijack these ships.
The other global trend epitomized by the Somali pirate phenomenon is asymetric war and conflict. There are now warships from China, the United States, several NATO countries, and from Russia and Ukraine patrolling the waters plied by the Somali pirates; some of them are among the most sophisticated battleships ever built. and yes, they cannot completely stamp out some former fishermen in fast boats with outboard motors who are capable os hijacking some of the world's largest and more modern ships - supertankers, huge containers ships, and others. Asymetric war and conflicts, failed states, environmental degradation are some of the important factors that need to be taken in account. Plus inequality and poverty - the GDP per capita in Somalia is $600 per year, which means that each Somali makes about $2 a day. Each one of the hijacking in the high seas yields tens of millions of dollars. These are powerful incentives for desperately poor people. It is useful to put the Somali pirates in a larger context.



Privatização da guerra

Eis um negócio global em expansão acelerada e com uma elevada taxa de retorno: Privatisation of war: the growing use of private military and security companies.

Isto sim...

Isto é globalização e competividade:

além de ter Jesus a treinar e um Angel [di Maria] a partir rins aos defesas antes de centrar para golo, o Glorioso alinha com jogadores de:
- Angola
- Argentina
- Brasil
- Espanha
- Uruguai
- Paraguai
- ah, e também de Portugal.
- fora os que estão emprestados: EUA, Congo, Argélia, ...

- claro, os empresáríos e presidentes também são cidadãos do mundo e não fazem questão de ter os frutos do árduo trabalho concentrados no torrão natal [quiçá, graças aos circuitos financeiros, tenham sido aplicadas no financiamento da dívida pública portuguesa, ou grega, ou na compra de armas por parte do Chipre,...].

Energia, Ecologia, Economia

A sustentabilidade passa pelas cidades. Mais de metade do mundo é urbano ou muito urbano. Vale a pena ver o que o DPP anda a fazer sobre isto.

Migrações: Tendências na UE

Interview with Georges Lemaitre, OECD international migration expert, on recent migration trends in the European Union.

Georges, what impact has the crisis had on migration in Europe so far?

With the downturn it is the free-movement migration which has gone down the most: these are workers who can come and go as they please, as they have the right to live and work in other EU countries, and it may be advantageous for those who lose their jobs to take their savings and return home, where the cost of living is lower. And these workers had often been going into jobs that were in shortage because of a booming economy. These are the jobs that have been hit the hardest by the economic crisis.

Workers from the rest of the world tend to be hired into jobs that are “structurally” in shortage, that is, for which the domestic educational system and population are not turning out enough candidates. They also tend to stay in the country if they lose their jobs, because it is more difficult for them to get back in (they have to have a job offer, etc.). Indeed, government incentives to encourage returns to the home country have not met with much success. For example, out of the 137 000 unemployed immigrants eligible for the Spanish return programme in June of 2009, only 10,000 people (and 3,600 family members) had applied by the end of January 2010.

What numbers are we talking about in Europe?

France has seen only a drop of 5% in regulated labour migration in the first three quarters of 2009 compared to the same period in 2008. Spain already saw a drop in immigration of about 25% from 2007 to 2008, almost all of which was concentrated among immigrants from Europe. The drop in regulated migration from the rest of the world was a little over 6%.

The United Kingdom has seen a drop of about 25% from 2007 to 2008 in free movement labour migration and it appears that there will be a further drop of 40% in 2009. Again the same story with respect to regulated labour migration, a drop of about 5% from 2007 to 2008 and of about 17% from 2008 to 2009, smaller than for free movement migration.

Ireland has seen a drop of about one third in allocations of personal public service numbers from 2007 to 2008. You can pretty much use this as a proxy for the drop in movements of workers, because you need to have such a number in order to work and/or collect benefits. Most of the drop is showing up in workers from the new member states of the European Union.

Can you give me an overview of recent migration trends in the region?

Over the past few years, there have been considerable movements of workers from the new member countries of the EU (Poland, the Baltic states, the Czech Republic, Slovakia, Hungary, Bulgaria, Romania), where wages are lower, to the other countries of the Union. These have generally been into lesser skilled jobs, essentially because the workers even when qualified have not often had the necessary language proficiency to move directly into higher skilled jobs. The jobs have been in areas like construction, food processing, hotels and restaurants. Migration from outside the European Union has generally been highly skilled because this is the form of migration which governments allow and it is generally employer-driven. These workers have to have a job before they arrive, often in technical, financial or scientific areas.

EUA VS VIETNAME...desta vez na vertente económica!

Desde que me lembro que os Estados Unidos da América são a favor da desregulação dos mercados tanto a nível doméstico como a nível internacional. Nesse âmbito, através da leitura do livro “Making globalization work” de Joseph Stiglitz, constato que a ideologia, levada à prática, não é assim tão linear.

Como vem descrito no livro, o Vietname, em meados dos anos 90, começou a exportar peixe-gato para os EUA. Depressa o mercado norte-americano se tornou no melhor mercado externo para o Vietname, mais concretamente, as exportações vietnamitas deste produto detinham, na altura, 20% do mercado norte-americano. Os produtores norte-americanos não ficaram muito contentes e fizeram pressão para que o Congresso aprovasse uma lei que proibisse o peixe-gato proveniente do exterior de ser vendido com esse nome (catfish). Face a isto, o Vietname passa a exportar para os EUA o mesmo produto, no entanto, com o nome de Basa, que era conotado como sendo um peixe-gato de qualidade superior ao vendido pelos produtores norte-americanos e visto como um produto exótico estrangeiro. Desta vez, o produto vietnamita não estava apenas a “tirar” mercado aos produtores domésticos, estava também a ser vendido a um maior preço que anteriormente. A reacção dos EUA não se fez esperar, sendo desta vez, ainda mais agressiva, já que no falhanço de uma barreira não tarifária, usaram outra, acusando o Vietname de estar a vender abaixo do preço de custo, o denominado dumping.

Segundo Stiglitz, para um país impor uma medida anti-dumping pode usar como referência, não os custos de produção no país “réu”, mas sim os custos de produção de outro país à escolha. Devido a este paradigma, todas as medidas anti-dumping que um país desenvolvido impuser contra um país em desenvolvimento poderão ser confirmadas em tribunal já que os custos tendem a ser maiores nos países desenvolvidos que nos países em desenvolvimento (pelo menos neste caso). Para ser bem sucedido basta o país que quiser impor medidas anti-dumping usar como referência a estrutura de custos de um país que tenha elevados custos na produção do produto em causa.

O CLICK da inovação

Como se promove os click's nas empresas ? (esta é para descomprimir de tanto "relatório" aí no blog.. :-) )
"Feche os olhos. Pense em três coisas em que pode ser mais criativo no seu dia a dia, a nível individual, e outras três a nível de equipa. Preencha a sua licença para ser criativo e assuma este compromisso para o futuro !"


A Sonae Sierra organiza acção de formação para tornar os seus colaboradores mais criativos.
Noticia toda aqui

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Corrupção: Mário Soares

Vencer a crise no respeito dos valores éticos, no Diário de Notícias, 22 de fevereiro

(...)
No fundo, para acabar com o capitalismo de tipo financeiro-especulativo (possibilitado pelos "paraísos fiscais", pela ausência completa de princípios éticos e pela ânsia do lucro e de ganhar dinheiro fácil, independentemente dos valores da honestidade), voltando aos princípios da economia real, que considera necessidade prioritária conseguir o pleno emprego, sem o qual, nas democracias, não haverá estabilidade política nem social, a uma mais equitativa repartição da riqueza e ao respeito das regras ambientais de defesa do nosso planeta ameaçado.

(...)

Corrupção: Rui Tavares

A enxurrada

(...)
No país como um todo, vivemos outra espécie de enxurrada de lama. Quando os cidadãos perdem a confiança no governo, na administração, na justiça, na imprensa - ou em tudo -, isto significa que temos uma crise de democracia.
(...)
Eu não sei quem vai ganhar as presidenciais, mas sei comoo pode ganhá-las. Se algum candidato soube ter um discurso sobre como podemos voltar a ganhar a nossa democracia - contra a exclusão social, contra a corrupção, contra os bloqueios da nossa vida partidária -, ganhará as eleições.
(...)

Rui Tavares, eurodeputado do Bloco de Esquerda, jornal Público, 22 de fevereiro

Corrupção: Francisco Jaime Quesado

A ética na gestão

Os recentes acontecimentos à volta da corrupção em alguns grupos empresariais nacionais veio trazer ao de cima novamente o tema da ética na gestão.
(...)
Mais do que uma moda, a ética na gestão em de se asssumir como imperativo da nossa condição de cidadãos livres numa sociedade aberta.

F. J. Quesado, gestor do Programa Operacional Sociedade do Conhecimento, jornal i, 22 de fevereiro.

Corrupção: Lobo Xavier

Lobo Xavier diz que promiscuidade entre Estado e empresas é mais visível

19/02/10 00:05

Ex-dirigente do CDS diz que esta é uma característica do sistema português.

O antigo dirigente e deputado do CDS António Lobo Xavier considera que a promiscuidade entre o Estado e as empresas é uma constante na sociedade portuguesa, embora actualmente atinja contornos mais visíveis. "Não é só deste poder político, porventura neste ciclo político notam-se as coisas e há mais casos conhecidos, mas infelizmente é algo que acompanha o país há muito tempo", sustentou, durante um almoço-debate da ACEGE - Associação de Gestores e Empresários Católicos, onde participou ontem, em Coimbra.

Na perspectiva de Lobo Xavier "há muita falta de ética, há relações privilegiadas, há prestações de favores mútuos. Não é de agora. É algo que caracteriza o sistema português, com uma economia frágil, pouco desenvolvida e pouco concorrencial". "Qual é o aspecto dessa protecção e de prestação de favores mútuos? É uma característica daqueles sectores que não são abertos à concorrência, e que dependem do Estado como regulador ou como cliente.

Corrupção: Itália

A corrupção é "uma patologia grave" em Itália, disseram responsáveis pelo Tribunal de Contas na abertura do ano judicial, em meados de fevereiro.

Corrupção: chefe da polícia de Nova Iorque

O antigo chefe da polícia de Nova Iorque, Bernard Kerik, foi condenado em 18 Fevereiro a 4 anos de prisão por corrupção.

Kerik era chefe da polícia no mandato de Rudolph Giuliani, na altura dos atentados de 11 de setembro.

Confessou-se culpado e vai pagar uma multa de 187.931 dólares.

Evitou assim uma pena que podia ir aos 61 anos de prisão.

Kerik reconheceu ter aceite 255 mil dólares para a renovação do seu apartamento de uma sociedade que estava a disputar contratos governamentais.

Banksters


Os senhores da crise, por José Manuel Rolo, na revista Economia Global e Gestão.

note bem - Os pinguins estão inocentes.

isto aqui não é a Grécia (3)

(10 Fevereiro)

Despite Debt Pains, Greece, Portugal and Spain Aren’t the Same

isto aqui não é a Grécia (2), mas...

(22 Fevereiro)

Deutsche Bank desmente ajuda a Portugal para mascarar défice orçamental

ganda canelada


Thomas Friedman Competes for the Nobel in Ignorance

(claro que o segredo deste post está na recuperação da Pucca. Nada como o regresso ao passado para iluminar o presente!)

ISCTE e Princeton University ... menos de um oceano de distância


Vejam aula de hoje do Prof. Paul Krugman (prémio Nobel 2008), o economista mais influente no mundo actualmente, sobre a des-globalização entre as duas guerras mundiais do século XX.

Soa familiar ou é só impressão minha? A diferença é que nós discutimos isto antes ... estes "copiões" (termo usado noutro post) andam sempre atrás de nós mas jamais nos alcançarão (jamé!).

Turismo ... que países são mais procurados?

Um novo (e grande) relatório da OCDE merece a nossa atenção.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Corrupção: Eça

“Ordinariamente todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o estadista. É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, politica de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência?”

Eça de Queiroz, 1867 in Jornal “O Distrito de Évora”

Este século XIX é muito suculento, em termos de prosas para citar !

A Grécia não é aqui


Eis um descarado post de propaganda.

Ídolos, exemplos, viver em sociedade, blá-blá-blá...

Centena de futebolistas investigados por evasão fiscal

O ministério das Finanças da Inglaterra está a investigar cerca de uma centena de futebolistas, suspeitos de evasão fiscal a rondar um total de 100 milhões de libras (113 milhões de euros). Wayne Rooney (Manchester United), Frank Lampard e Ashley Cole (Chelsea) e Steven Gerrard (Liverpool) são alguns dos milionários futebolistas da Liga alvo de investigação, já tendo mesmo sido notificados sobre a mesma. As averiguações estão a ser direccionadas para os direitos de imagem dos atletas, nomeadamente em camisolas, “posters” e outros objectos de “merchandising”. Habitualmente, esses pagamentos são feitos a uma empresa criada pelo próprio futebolista, o que significa que esses rendimentos estão sujeitos a um imposto mais baixo do que o seu escalão em IRS, lesando assim o Estado. Segundo as finanças, os futebolistas em causa, que em média ganham cerca de um milhão de euros anuais - em alguns casos, valores bem mais elevados - estão a lesar o erário público.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Are you?

Are you a tax cheat?
Blake Ellis, staff reporterFebruary 19, 2010: 4:39 PM ET

NEW YORK (CNNMoney.com) -- Do you cheat on your taxes? If so, you're not alone. More Americans are fudging their taxes and an increasing number of people are scared of being audited, a survey from the IRS Oversight Board shows.

Thirteen percent of those surveyed said cheating is acceptable, according to an annual poll conducted for the Internal Revenue Service Oversight Board. That's up 4% from 2008. Four percent of Americans said they cheat on their taxes "as much as possible," up 1% from the year before.

o resto aqui.

Há uns que andam de bicicleta. A voar, não sei...



By Nouriel Roubini and Arnab Das
2/11/2010 | Last Updated
EXECUTIVE SUMMARY
The extent of the fiscal pressures facing Greece, and the inherent inability of the EU/ECB to handle such crises with the deliberation and conditionality required, suggest the need for IMF involvement if the EU is to avoid a larger, more devastating round of contagion across the weaker tier of eurozone members. The interlinked nature of EMU turns a relative midget – Greece, accounting for a mere 3 percent of the eurozone’s GDP, into a systemic entity. Thus, if Greece is, as RGE believes, “too-interconnected-to-fail,” the EU needs to put theoretical concerns about moral hazard and global prestige aside, [...]
(o resto é a pagar)

Roubini Global Economics

Razões para cepticismo sobre a recuperação (Roach)

O Roubini pode ser o Mr. Doom, mas o Roach não pode/deve ser ignorado - até porque não lhe fica atrás.

There are four key reasons to remain skeptical about the vigor and sustainability of any rebound in the global economy:

First, the financial crisis itself is far from over. The latest International Monetary Fund estimates put the potential for worldwide writedowns of toxic assets at approximately $3.4 trillion; so far, realized markdowns have been only about half that amount. This points to further earnings impairments for financial institutions and concomitant restraints on their lending capacity.

Second, the breadth of this global recession was staggering. At its low point in March 2009, 75 percent of the world’s economies were contracting. Typically, the figure is closer to 50 percent. This means it will be much harder to turn around this recession-torn world.

Third, the demand side of the global economy is likely to be restrained by a protracted pullback of the over-extended American consumer. In the face of a massive labor market shock to jobs and wage earnings, together with the bursting of property and credit bubbles, the consumption share of the U.S. economy is likely to fall by five full percentage points of gross domestic product -- from its current record of 71.2 percent to the pre-bubble norm of 66 percent.

This should reduce trend growth of real consumption from the almost 4 percent pace of the pre-crisis decade to 1.5 percent to 2 percent over the next three to five years. No other consumer in the world is capable of filling this void.

Fourth, the supply side of the global economy suffers from massive imbalances, especially China-centric developing Asia. While, on the surface, post-crisis resilience of the Chinese economy has been impressive, it turns out that 95 percent of the 7.7 percent GDP growth realized in the first three quarters of 2009 was concentrated in the fixed investment sector, which already accounts for an unheard of 45 percent of GDP.

A economia arrefece mas a Ciência Económica aquece


Pois a ideia de grupos de economistas a intervirem no espaço público não acontece só em Portugal (lembre-mo-nos do último Verão, mas houve vários outros exemplos ao longo dos últimos dez anos). Surge em resposta a uma tomada de posição por parte de economistas conservadores. Ver aqui o contexto aqui e ver também a micro-entrevista ao grande Martin Wolf (economista-chefe do Financial Times). Esta não é a única carta que a posição conservadora gerou mas é interessante pelos economistas que Lord Robert Skidelski (na foto) mobilizou (vários dos nossos "amigos" do costume).

---

Letter: First priority must be to restore robust growth

Published: February 18 2010 22:47 | Last updated: February 18 2010 22:47

From Lord Skidelsky and others.

Sir, In their letter to The Sunday Times of February 14, Professor Tim Besley and 19 co-signatories called for an accelerated programme of fiscal consolidation. We believe they are wrong.

They argue that the UK entered the recession with a large structural deficit and that “as a result the UK’s deficit is now the largest in our peacetime history”. What they fail to point out is that the current deficit reflects the deepest and longest global recession since the war, with extraordinary public sector fiscal and financial support needed to prevent the UK economy falling off a cliff. They omit to say that the contraction in UK output since September 2008 has been more than 6 per cent, that unemployment has risen by almost 2 percentage points and that the economy is not yet on a secure recovery path.

There is no disagreement that fiscal consolidation will be necessary to put UK public finances back on a sustainable basis. But the timing of the measures should depend on the strength of the recovery. The Treasury has committed itself to more than halving the budget deficit by 2013-14, with most of the consolidation taking place when recovery is firmly established. In urging a faster pace of deficit reduction to reassure the financial markets, the signatories of the Sunday Times letter implicitly accept as binding the views of the same financial markets whose mistakes precipitated the crisis in the first place!

They seek to frighten us with the present level of the deficit but mention neither the automatic reduction that will be achieved as and when growth is resumed nor the effects of growth on investor confidence. How do the letter’s signatories imagine foreign creditors will react if implementing fierce spending cuts tips the economy back into recession? To ask – as they do – for independent appraisal of fiscal policy forecasts is sensible. But for the good of the British people – and for fiscal sustainability – the first priority must be to restore robust economic growth. The wealth of the nation lies in what its citizens can produce.


19 Economists (Lord Skidelsky, Paul De Grauwe, Brad DeLong, Sheila Dow, Jean-Paul Fitoussi, Alan Kirman, Joseph Stiglitz, ...)

Economistas pelo emprego e por salários decentes

Querido Blog, já viste frente a ti muitos "posts" interessantes com uma enorme ressonância com os tópicos de globalização e competitividade. Vê agora também este Abaixo-Assinado. Participam muitos dos nossos "habitués" e "compagnons de route" (Stiglitz, Eichengreen, etc.). Um deles, o autor do blog de onde é extraída esta informação, é Brad de Long, macroeconomista e historiador económico em Berkeley (foto abaixo).


---

A great number of different policy actions--including the American Recovery and Reinvestment Act, the financial rescue, and the extraordinary monetary policy measures taken by the Federal Reserve--have in their sum played an important role in changing the trajectory of the economy from one of terrible decline to one of growth. But with the latest unemployment rate at 9.7 percent, it is clear that additional emergency policy measures to jump-start job creation are still warranted.

A well-designed temporary and incremental hiring tax credit is a cost-effective way to create jobs, and could work well in the current environment. At a time when GDP is beginning to rise and demand is starting to return, private firms are likely to respond to such a tax incentive by hiring sooner and more aggressively than they otherwise would have done. Such a credit could thus help put Americans back to work more quickly than otherwise. And by targeting firms that are growing, such a tax credit supports the businesses most likely to lead the recovery of employment.

There are many ways to design an effective hiring tax credit, but in general the beneficial effects will be greater the stronger the hiring incentives and the lower the administrative burdens placed on firms. It is critical that such a tax credit be put into place quickly and that it is publicized widely. Firms will begin to accelerate hiring only when know they can count on such tax relief.

We judge that a well-designed hiring tax credit is a well-targeted and economically sound strategy for aiding job creation at this phase of the recovery, and so we support a well-designed hiring tax credit.

In our personal capacities, we are sincerely yours,


(...)

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Segurança Social: material à farta

evolução da reforma como % do último salário. acho que se clicar em cima da imagem vê-se melhor. senão usa-se o link para o site do BPI.

Sustentabilidade do Sistema de Pensões de Reforma Português, um trabalho de estudantes da Fac Ec Porto.

Conferência Os Caminhos da Sustentabilidade e a Reforma dos Sistemas de Pensões »»» BUÉ DA PAPERS !!! «««

The 2009 Ageing Report,
The 2009 Ageing Report: Underlying Assumptions and Projection Methodologies for the EU-27 Member States (2007-2060)
Joint Report prepared by the European Commission (DG ECFIN) and the Economic Policy Committee (AWG)


Pensões de velhice com o cálculo mais favorável dos últimos anos (Governo)
A reforma das pensões contra a coesão social , por Fernando Ribeiro Mendes

Sustentabilidade financeira, insustentabilidade social, por Maria Clara Murteira.

'bora aí reformar a reforma de 2007.

O aumento da idade da reforma das mulheres terá, contudo, feito diminuir de forma expressiva o recrutamento de novos trabalhadores, sobretudo de mulheres jovens. Num horizonte de cinco anos, por cada trabalhadora afectada pela alteração da idade da reforma terão deixado de ser recrutados dois trabalhadores Banco de Portugal 2007: 93

Corrupção: Argentina

Les plaintes pour enrichissement illicite s'accumulent contre le couple présidentiel et éclipsent les mesures positives du gouvernment.

Le Corruier International, 18-24 Fevereiro.

Corrupção: Afeganistão

"Drugs and bribes are the two largest income generators in Afghanistan: together they correspond to about half the country's (licit) GDP," says the head of UNODC.

VIENNA, 19 January (UN Information Service) - A report on Corruption in Afghanistan, released today by the United Nations Office on Drugs and Crime (UNODC), shows that the Afghan people regard corruption as their biggest problem. An overwhelming 59 per cent of the population said that their daily experience of public dishonesty is a bigger concern than insecurity (54 per cent) or unemployment (52 per cent). "The Afghans say that it is impossible to obtain a public service without paying a bribe," says UNODC Executive Director, Antonio Maria Costa.
The report is based on interviews with 7,600 people in 12 provincial capitals and more than 1,600 villages around Afghanistan. It records the real experiences (rather than just the perceptions) of urban as well as rural dwellers, men and women between autumn 2008 and autumn 2009.

Part of everyday life
The report shows that graft is part of everyday life in Afghanistan. During the survey period, one Afghan out of two had to pay at least one kickback to a public official. More than half of the time (56 per cent), the request for illicit payment was an explicit demand by the service provider. In most instances (three quarters of the cases), baksheesh (bribes) are paid in cash. The average bribe is US$160 in a country where GDP per capita is a mere US$425 per year. "Bribery is a crippling tax on people who are already among the world's poorest," said Mr. Costa.

Largest income generators
The problem is enormous by any standards. In the aggregate, Afghans paid out US$2.5 billion in bribes over the past 12 months - that's equivalent to almost one quarter (23 per cent) of Afghanistan's (licit) GDP. By coincidence, this is similar to the revenue accrued by the opium trade in 2009 (which UNODC estimates at US$2.8 billion). "Drugs and bribes are the two largest income generators in Afghanistan: together they correspond to about half the country's (licit) GDP," says the head of UNODC.

continuação aqui: "Drain the Swamp of Corruption in Afghanistan," Says UNODC.

economias de escala, digamos...

a notícia - McGraw-Hill, editora e detentora da unidade de “rating” de divida do S&P, acordou em vender, no final de 2009, a BusinessWeek à Bloomberg.

editora, entre outros, de livros de economia a gestão
editora de uma revista de economia e negócios e empresas
agência de rating

é sempre interessante ver os conglomerados

Crescimento ou... desvalorização, inflação e calotes

Desculpem isto ir comprido, mas pareceu-me valer a pena.
Trata do crescimento económico como alternativa à desvalorização, inflação ou falta de pagamento das dívidas.
O contexto é o da expansão do acesso da população norte-americana aos serviços de saúde.
em todo o caso, aqui fica a ligação para a revista The Atlantic


Richard A. Posner
A Failure of Capitalism
Feb 8 2010, 7:00AM

Is Paul Krugman a Realist or a Dreamer? Toward Refocusing on Economic Growth



Paul Krugman advocates an additional stimulus program, along the lines of the $787 billion stimulus program enacted last February. He has not, to my knowledge, indicated how large a program he wants, but presumably it would be very large, perhaps equal in size to last year's program. He realizes that the nation cannot continue running up its debt without serious long-run consequences, but believes that now is not the time to reduce deficits by higher taxes or lower government spending; that we should wait for the economy to recover, and then address our debt through economizing measures, primarily in health care--he believes that the Obama health care plan would reduce the federal deficit.

He is not being realistic. There is almost certainly not going to be another stimulus program of any magnitude as long as the recovery, anemic though it seems to be, doesn't give way to a 1937-style second depression. And there aren't, in all likelihood, going to be any significant spending cuts; the perfection of interest-group politics will see to that. There is no way, it seems to me, that adding 30 or 40 or 50 million people to the health insurance roles (in the event that an ambitious health care program is enacted after all) can avoid an increase in the costs of health care borne by the government, because those people will demand more care once they have insurance. There won't be offsetting cuts in Medicare because the old people won't stand for any reduction in their treatment options. There aren't going to be big tax hikes, either, to pay off the debt; neither political party dares to raise taxes, beyond letting a small part of the Bush tax increases expire on schedule in 2011. Because spending won't fall or taxes rise, the public debt will rise, so the interest on it will rise, and its rise will be compounded by higher interest rates as the debt grows. Rising interest expense will combine with rising Medicare and Social Security costs to further compound the debt. It looks as if, mainly by virtue of the Bush deficits and the costs (in reduced tax collections and increased welfare expenses, bailouts, and stimulus), the public debt will reach $10 trillion in a couple of years.

I conclude that there probably is only one way out of our fiscal dilemma, apart from default, devaluation, or runaway inflation, and that is to increase the rate of economic growth to the point at which a growing public debt falls, or at least does not increase further, in percentage of GDP. But measures to increase economic growth must satisfy four criteria: that they not interfere with the economic recovery; that they not put the government in the futile position of trying to pick tomorrow's industry winners and investing in them ("industrial policy"); that they not cost too much, as that will contribute to the deficit, because the costs are likely to be incurred before the benefits are obtained; that they be politically feasible.

With these constraints in mind, I suggest the following candidates for stimulating the growth of the economy.

1. Remove all limits on the immigration of highly skilled workers, or persons of wealth. (This should be done gradually, so as not to increase unemployment while the unemployment rate remains very high.)

2. Decriminalize most drug offenses in order to reduce the prison population, perhaps by as much as a half, which will both economize on government expenditures and increase the number of workers. (Again and for the same reason, phase in gradually.)

3. Curtail medical malpractice liability, which increases medical costs gratuitously (because the courts are very poor at identifying actual malpractice) and, more important, engenders a great deal of very costly, and largely worthless, "defensive medicine."

4. Augment the admirable efforts being made by the Obama administration to improve public education.

5. Increase investment in the treatment of mental illness, which disables people during their productive years.

6. Simplify the federal tax code.

This list is merely suggestive, and could surely be improved. It is meant to suggest a more productive alternative to the current efforts at comprehensive health care reform, unpromising job subsidy and mortgage relief programs, and ambitious financial regulatory reform--all measures that are likely to slow the recovery by making the economic environment more uncertain and our fiscal problems more acute.