quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O que são os mercados?


Segundo o dicionário Piberam da língua portuguesa (http://www.priberam.pt/DLPO/), o mercado é:

"mercado (latim mercatus, -us, comércio, tráfico, negócio)
s. m.
1. Lugar público coberto ou ao ar livre onde se compram mercadorias postas à venda; reunião de comerciantes no mesmo local, para vender.
2. Cidade onde se faz o comércio de certos objectos!objetos.
3. Saída económica.
4. Convenção de compra e venda.
5. Qualquer arranjo entre as pessoas, contrato.
6. Estado da oferta e da procura."


Bom, agora que sabemos do que estamos a falar irei-vos apresentar um comentário eleito pelo Paul Krugman sobre uma descrição que pode estar mais perto da realidade do que se pensa. Esta descrição dirige-se sobretudo aos intermediários porém estes são agentes imprescindíveis na actual negociação da dívida pública soberana.


Podem ver o comentário referido aqui.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Relatório Stiglitz

se alguém ainda cá vier, espero que isto seja útil: o Relatório Stiglitz

sábado, 10 de julho de 2010

The show must go on

Minhas caras meninas,

meus caros meninos,

desejo-vos boas teses

e muitas felicidades !

encontramo-nos por aí.

domingo, 6 de junho de 2010

Globalização em acção...

Divulgo um pedido de uma professora portuguesa em Timor-Leste, extraído do blog do Rui Tavares, para quem estiver interessado e puder contribuir:


TIMOR – pedido de professora
Caros amigos,
Alguns sabem e outros nem por isso (e assim aqui vai a notícia) mas estou em Timor a dar aulas na UNTL (Universidade Nacional de Timor Leste) no âmbito de uma colaboração com a ESE do Porto. Aquilo que vos venho pedir é o seguinte: livros. Não vou dar a grande conversa que é para montar uma biblioteca ou seja o que for, porque não é. O que se passa é o seguinte… não sei muito bem como funcionam as instituições, nem fui mandatada para angariar seja o que for, mas o que é certo é que sou (somos!) muitas vezes abordados na rua por pessoas que desejariam aprender português mas não possuem um livro sequer e vão pedindo, o que é mto bom.O que é certo é que a minha biblioteca pessoal não suportaria tanta pressão e nem eu, nos míseros 50 quilos a que tive direito na viagem, pude trazer grande coisa para além dos livros de trabalho de que necessito.
COMO MANDAR? Basta dirigirem-se aos correios (CTT) e mandarem uma encomenda tarifa económica para Timor (insistam porque nem todos os funcionários conhecem este tarifário!) e mandam a coisa por 2,49 €. Claro que a encomenda não pode exceder os 2 quilos para poder ser enviada por este preço.
Devem enviar as encomendas em meu nome (*Joana Alves dos Santos*) para:
*Embaixada de Portugal em Díli
Av. Presidente Nicolau Lobato
Edifício ACAIT
Díli – Timor Leste*
E O QUE MANDAR? Mandem por favor livros de ficção, romances, novela, ensaio, livros infantis etc, etc. Evitem gramáticas e manuais escolares. Dicionários, mesmo que um pouquinho desatualizados são bem vindos. Este critério é meu e explico porquê. Alguns timorenses (estudantes e não só) são um bocado fixados em aprender gramática mas ainda não têm os skills básicos de comunicação. Parece-me melhor ideia que possam ler outras coisas, deixar-se apaixonar um bocadinho pelas histórias mesmo que não entendam as palavras todas, do que andarem feitos tolinhos a marrar manuais e gramáticas. O caso dos dicionários é outro. Um aluno, por exemplo, usa um dicionário português-inglês para tentar adivinhar o significado das palavras. Como o inglês dele tb não é grande charuto imaginam como é a coisa.
Bom, espero ter vendido bem o peixe do povo timorense. Falam pouco e mal mas na sua grande maioria manifesta simpatia pela língua portuguesa. De qualquer forma isto não vai lá (muito sinceramente) com umas largas dezenas de professores portugueses por cá. É preciso ter a língua a circular em vários meios e suportes. Espero que respondam ao meu apelo!! Eu por cá andarei sempre com um livrito na carteira para alguém que peça!
*SE NÃO MANDAREM PELO MENOS DIVULGUEM*

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Portugal: Cortes salariais de 20 ou 30%

o pessoal viu esta do Krugman?

May 17, 2010, 9:42 am
Et Tu, Wolfgang?
Perhaps the most startling and frustrating thing about the debate over the fate of the euro is the way almost everyone avoids confronting the core issue — the elephant in the euro. With a unified currency, adjustment to differential shocks requires adjustments in relative wages — and because the nations of the European periphery have gone from boom to bust, their adjustment must be downward. At this point, wages in Greece/Spain/Portugal/Latvia/Estonia etc. need to fall something like 20-30 percent relative to wages in Germany. Let me repeat that:

WAGES IN THE PERIPHERY NEED TO FALL 20-30 PERCENT RELATIVE TO GERMANY.

But nobody is willing to say that outright. Even the ever-pessimistic (and hence realistic) Wolfgang Munchau writes

None of the governance reform proposals that are currently discussed even attempt to answer the questions of how Spain is going to get out of this hole, and how the competitiveness gap between the north and the south of the eurozone is going to be closed … What the eurozone needs is an increase in domestic consumption in the north, particularly in Germany, and labour and product market reforms in the south, most importantly in Spain.

How many readers will get that what he’s really saying is that

WAGES IN THE PERIPHERY NEED TO FALL 20-30 PERCENT RELATIVE TO GERMANY.

How hard will it be to achieve this? Look at Latvia, which has pursued incredibly draconian austerity. Unemployment has risen from 6 percent before the crisis to 22.3 percent now — and wages are, indeed, falling. But even in Latvia labor costs have fallen only 5.4 percent from their peak; so it will take years of suffering to restore competitiveness.

The official answer is that this just shows the need for more flexible labor markets. But this was a subject we all batted back and forth in the initial debate about the euro, circa 1990: nobody has labor markets that flexible. If the euro isn’t workable without highly flexible nominal wages, well, it isn’t workable.

Anyway, this is my morning euro rant.


aqui.

domingo, 9 de maio de 2010

Coisas importantes







isto é Globalização:

Pai emocionou técnico; festa em França, Cabo Verde e EUA.

Cinco anos depois o Benfica fez a festa do título e Jorge Jesus, o treinador, a quem muitos creditam grande parte do êxito, chorou como uma criança na sala de imprensa quando lhe fizeram uma alusão ao pai. "Há muitos benfiquistas a festejar, mas há também um sportinguista, que torce por si, que deve estar contente", questionaram. Jesus não respondeu. Não conseguiu. As lágrimas não deixaram.

Ainda antes de se ter emocionado, Jesus fez uma análise ao campeonato e traçou o futuro. "Nunca duvidei que iria ser campeão, antes de começar já acreditava que ia ser, depois de o campeonato começar e agora no final não tive dúvidas nenhumas, porque o Benfica era melhor. Para o ano, quero ser campeão nacional, mas se puder ser campeão europeu nem vou hesitar", garantiu.

Quando Jesus estava na sala de imprensa, os jogadores do Benfica festejavam. Pintavam o cabelo de encarnado e regavam a festa com champanhe no balneário. Mis- são cumprida. Por todo o País a vitória do Benfica, que vinha sendo adiada nas últimas duas semanas, saiu à rua e o País, de norte a sul e ilhas, pintou-se de vermelho. Apenas em Braga e no Porto, talvez por motivos mais ou menos óbvios registaram-se incidentes.

Pelas 22.16 o autocarro do Benfica, o mesmo que circulou há alguns dias na Internet pintado com a faixa de campeão, saiu da garagem da Luz rumo ao Marquês, onde cerca de 200 mil adeptos aguardavam a caravana encarnada.

As celebrações também se registaram no estrangeiro. Nos EUA, centenas de luso-americanos convergiram para a emblemática Portugal Avenue, em Newark, paralisando o centro. Em Paris, centenas de adeptos passaram pelos Campos Elíseos subindo até ao Arco do Triunfo, onde se concentraram. Nas ilhas de Cabo Verde, em Luanda e em Maputo as principais ruas foram literalmente invadidas
no DN

Título celebrado em Macau às três da madrugada