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quinta-feira, 4 de março de 2010

Grécia: "Queres dinheiro ? Vende ilhas !"


Greece should consider selling some of its uninhabited islands to cut its debt, according to ...
Quem acham que terá dado o conselho?

A resposta está aqui.

por mim, até alinho, mas estou com umas pequenas dificuldades de escolha.

Mas, vendo bem, talvez esta, se fizerem um desconto para estudante...

quarta-feira, 3 de março de 2010

Corrupção: Grécia

...
Vão atacar a evasão fiscal?
Isso faz parte da reforma fiscal.

A questão é que se fala de corrupção a nível da administração fiscal...
Muitas das medidas levaram isso em consideração. A monitorização de pagamentos com cartões de crédito, de transacções, a abertura de contas profissionais em bancos são medidas que foram desenhadas precisamente para combater a evasão e fraude fiscal, e a corrupção.

entrevista à ministra grega da Economia e Competividade e Transportes martítimos, Louka Katseli, no Público de 22 de Fevereiro de 2010.

terça-feira, 2 de março de 2010

Na Grécia, isto está assim:


Atenas, 02 mar (Lusa) - O primeiro ministro da Grécia, George Papandreou, pediu hoje aos gregos que aceitem fazer mais sacrifícios, que considerou "essenciais para a sobrevivência nacional", em especial, mais cortes nas despesas para resolver uma crise financeira inédita.

Durante um discurso no Parlamento aos deputados do seu Partido Socialista, Papandreou disse que o tempo estava a esgotar-se para tirar o país da crise.

O governo deve anunciar na quarta feira mais cortes nas despesas, designadamente nos salários da função pública, e mais aumentos de impostos.

Os cortes destinam-se a reduzir o défice, ganhar o apoio da União Europeia e convencer os investidores de que a Grécia é credível, de forma a que continuem a emprestar-lhe dinheiro.

"Gostaríamos de ter tido mais tempo para que os resultados das nossas grandes reformas estruturais fossem visíveis... mas esse tempo não existe", afirmou Papandreou, que acrescentou: "Os nossos credores, dos quais nós infelizmente dependemos, não no-lo dão".

O discurso realizou-se um dia depois de o comissário europeu dos assuntos económicos e monetários, Olli Rehn, ter dito que Atenas devia fazer cortes nas despesas "mais dolorosos e permanentes" se queria sair da crise, que afetou a moeda única dos 16 membros da Zona Euro.

Papandreou insistiu que "precisamos de tomar decisões hoje, não amanhã. E sim, precisamos de tomar mais medidas".

Sublinhou que o seu país enfrentará "consequências catastróficas" se não conseguir créditos em termos mais favoráveis.

A crise provocou o aumento do custo dos empréstimos para a Grécia, à medida que os operadores financeiros internacionais manifestavam preocupação com a possibilidade de os gregos poderem reembolsar as suas dívidas.

Papandreou acentuou que se a Grécia "não conseguir empréstimos em termos similares aos dos outros países da União Europeia, os resultados serão qualquer coisa pior que catastróficos", lamentando estar "a recorrer aos mercados internacionais que simplesmente não acreditam em nós".

A Grécia viu a sua credibilidade afundar-se depois de o governo de Papandreou, saído das eleições de Outubro, ter revisto acentuamente o valor do défice de uma estimativa de 4,0 por cento para 12,7 por cento do produto interno bruto (PIB).

Os gregos têm de lutar "para salvar a Grécia, os seus cidadãos e os seus filhos do que poderia ser um cenário de bancarrota".

Se bem que não tenha revelado as medidas que serão tomadas, indicou que incluiriam cortes salariais para a função pública, designadamente no 14.º mês, correspondente ao chamado subsídio de férias.

Os sindicatos, que já promoveram uma série de greves, afirmaram que a abolição do 14.º mês corresponderia a uma "declaração de guerra".

A estrutura sindical da função pública, ADEDY, já anunciou outra greve de 24 horas para 16 de março, acrescentando que poderia combinar mais ações com a estrutura sindical do setor privado.

Os motoristas de táxi encontram-se em greve, enquanto os trabalhadores da administração fiscal têm uma paralisação agendada para os dias 8 e 9 de março.

Entre as medidas já anunciadas pelo governo estão o congelamento salarial e cortes de bónus na função pública, o aumento da idade de reforma e o aumento dos impostos sobre o consumo.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Há uns que andam de bicicleta. A voar, não sei...



By Nouriel Roubini and Arnab Das
2/11/2010 | Last Updated
EXECUTIVE SUMMARY
The extent of the fiscal pressures facing Greece, and the inherent inability of the EU/ECB to handle such crises with the deliberation and conditionality required, suggest the need for IMF involvement if the EU is to avoid a larger, more devastating round of contagion across the weaker tier of eurozone members. The interlinked nature of EMU turns a relative midget – Greece, accounting for a mere 3 percent of the eurozone’s GDP, into a systemic entity. Thus, if Greece is, as RGE believes, “too-interconnected-to-fail,” the EU needs to put theoretical concerns about moral hazard and global prestige aside, [...]
(o resto é a pagar)

Roubini Global Economics

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

antes da irresponsabilidade grega, o €

esta é uma velha discussão: se o euro evita a guerra entre os europeus (Kohl), ou se o euro acaba por conduzir os europeus à guerra (Feldstein).
Voilà os capítulos mais recentes:


The Making of a Euromess

By PAUL KRUGMAN
Published: February 14, 2010

Lately, financial news has been dominated by reports from Greece and other nations on the European periphery. And rightly so.

But I’ve been troubled by reporting that focuses almost exclusively on European debts and deficits, conveying the impression that it’s all about government profligacy — and feeding into the narrative of our own deficit hawks, who want to slash spending even in the face of mass unemployment, and hold Greece up as an object lesson of what will happen if we don’t.

For the truth is that lack of fiscal discipline isn’t the whole, or even the main, source of Europe’s troubles — not even in Greece, whose government was indeed irresponsible (and hid its irresponsibility with creative accounting).

No, the real story behind the euromess lies not in the profligacy of politicians but in the arrogance of elites — specifically, the policy elites who pushed Europe into adopting a single currency well before the continent was ready for such an experiment.


...

o resto está no jornal, mas o artigo acaba assim:

Now what? A breakup of the euro is very nearly unthinkable, as a sheer matter of practicality. As Berkeley’s Barry Eichengreen puts it, an attempt to reintroduce a national currency would trigger “the mother of all financial crises.” So the only way out is forward: to make the euro work, Europe needs to move much further toward political union, so that European nations start to function more like American states.

But that’s not going to happen anytime soon. What we’ll probably see over the next few years is a painful process of muddling through: bailouts accompanied by demands for savage austerity, all against a background of very high unemployment, perpetuated by the grinding deflation I already mentioned.

It’s an ugly picture. But it’s important to understand the nature of Europe’s fatal flaw. Yes, some governments were irresponsible; but the fundamental problem was hubris, the arrogant belief that Europe could make a single currency work despite strong reasons to believe that it wasn’t ready.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A "falência" da Grécia aos olhos deles

The Greek crisis shows that Europe is still only halfway toward creating a viable monetary union.

Barry Eichengreen



http://www.project-syndicate.org/commentary/eichengreen14/English



Achei interessante o comentário deste professor de economia da Universidade de Berkeley na Califórnia.



Ele questiona a sustentabilidade da política monetária europeia e alerta para a necessidade de ser criado um fundo de emergência próprio, tendo como referência o caso da Grécia. Barry Eichengreen alerta também que Espanha caminha no mesmo sentido com com uma taxa de desemprego a chegar aos 20% e que apesar de Portugal e Espanha estarem ligeiramente melhor, também não fogem à regra.
Os PIIGS - Portugal, Irland, Italy and Greece (como os norte-americanos apelidam-nos) passarão por tempos difíceis caracterizados por grandes reduções da despesa pública, até que o défice desça novamente para baixo dos três por cento, avisa o professor de Berkeley. Será que ele tem razão?

Vamos esperar para ver o que diz o programa de estabilidade e crescimento para 2010!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Grécia: Défice e corrupção

(anúncio da versão inglesa Le Monde Diplomatique)

Greece won't go bankrupt

Dear readers,

As the world, and particularly Europe, worries about the repercussions of the economic crisis in Greece, I thought you would like to read Niels Kadritzke's article just out in our February issue "Greece won't go bankrupt".

Reporting for Le Monde diplomatique from Athens, Kadritzke writes: "News of the huge budget deficit - the result of financial mismanagement, massive tax evasion and corruption - came as a shock to Greece's EU partners. New attitudes as well as new policies will be needed to remedy the situation."