isto é Globalização:
no DN
Pai emocionou técnico; festa em França, Cabo Verde e EUA.
Cinco anos depois o Benfica fez a festa do título e Jorge Jesus, o treinador, a quem muitos creditam grande parte do êxito, chorou como uma criança na sala de imprensa quando lhe fizeram uma alusão ao pai. "Há muitos benfiquistas a festejar, mas há também um sportinguista, que torce por si, que deve estar contente", questionaram. Jesus não respondeu. Não conseguiu. As lágrimas não deixaram.
Ainda antes de se ter emocionado, Jesus fez uma análise ao campeonato e traçou o futuro. "Nunca duvidei que iria ser campeão, antes de começar já acreditava que ia ser, depois de o campeonato começar e agora no final não tive dúvidas nenhumas, porque o Benfica era melhor. Para o ano, quero ser campeão nacional, mas se puder ser campeão europeu nem vou hesitar", garantiu.
Quando Jesus estava na sala de imprensa, os jogadores do Benfica festejavam. Pintavam o cabelo de encarnado e regavam a festa com champanhe no balneário. Mis- são cumprida. Por todo o País a vitória do Benfica, que vinha sendo adiada nas últimas duas semanas, saiu à rua e o País, de norte a sul e ilhas, pintou-se de vermelho. Apenas em Braga e no Porto, talvez por motivos mais ou menos óbvios registaram-se incidentes.
Pelas 22.16 o autocarro do Benfica, o mesmo que circulou há alguns dias na Internet pintado com a faixa de campeão, saiu da garagem da Luz rumo ao Marquês, onde cerca de 200 mil adeptos aguardavam a caravana encarnada.
As celebrações também se registaram no estrangeiro. Nos EUA, centenas de luso-americanos convergiram para a emblemática Portugal Avenue, em Newark, paralisando o centro. Em Paris, centenas de adeptos passaram pelos Campos Elíseos subindo até ao Arco do Triunfo, onde se concentraram. Nas ilhas de Cabo Verde, em Luanda e em Maputo as principais ruas foram literalmente invadidas
Título celebrado em Macau às três da madrugada
O Filipe Vieira pediu 300.000, mas pelo tamanho da "onda" parece-me que foi pouco...
ResponderEliminarPor muito marketing que promovam em relação aos seis milhões de adeptos, nos PALOPS, Timor, tudo o que é País sub-desenvolvido,o facto é que nos momentos de alegria, não os conseguem passar sem ser agarrados ao LEÃO do Marquês de Pombal. Mas isto só para a nobreza, porque o restante povo, fez a festa dos " tuneis", desta vez no túnel do Marquês, ou se preferirem, no túnel do Santana Lopes, o tal que " continua a andar por aí".
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